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Moradores de rua de Ipatinga terão atenção da Prefeitura 

A situação das quase 500 pessoas que hoje vivem integralmente ou pelo menos parte de seu tempo nas ruas de Ipatinga será meticulosamente estudada pelo poder público. O primeiro passo foi dado na última semana, quando foi realizada uma reunião da Secretaria de Assistência Social com representantes do Legislativo, sociedade civil, polícias Militar e Civil e conselhos de segurança pública. O objetivo foi apresentar dados dos serviços de atendimento social no município e propor parcerias para um melhor atendimento a esta população, de forma integrada e mais efetiva. 

A ideia é, a partir de uma reflexão técnica e qualificada, unir esforços e criar estratégias que auxiliem no atendimento das necessidades básicas e ajudar no processo de resgate daqueles que desejem deixar as ruas. Segundo a secretária de Assistência Social do município, Jany Mara, a atual administração está determinada a encontrar soluções para esta questão, e nesse sentido abriu o diálogo com toda a rede de assistência para que seja possível traçar um plano de ação. “Um dos objetivos principais é trabalhar a reinserção social dessas pessoas, por meio do cuidado e da capacitação”, afirmou.

Números preocupantes 

De acordo com dados levantados pela equipe técnica da Secretaria de Assistência Social em Ipatinga, foram catalogadas nada menos que 243 pessoas em situação de rua atendidas pelo Centro POP. Outras 327 foram identificadas como migrantes. O diagnóstico mostra ainda um dado curioso: 60% das pessoas assistidas pelo Centro POP são de outras cidades. 

Campanhas

Entre vários encaminhamentos, durante o encontro foi sugerida a criação de campanhas para conscientizar a população sobre a importância do direcionamento dessas pessoas para os órgãos de acolhimento, evitando práticas que estimulam e perpetuam essa situação. Há um consenso quanto à necessidade de ampliar a oferta dos serviços previstos na política de assistência à população em situação de rua, captar recursos e articular parcerias com o setor privado para subsidiar ações de atendimento ao migrante. Além de instituir um Fórum Intersetorial envolvendo Secretaria de Saúde, Serviços Urbanos e Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, dentre outras pastas. 

Conforme a titular da pasta de Assistência Social, pensar em estratégias para lidar melhor com esse desafio é de extrema importância. “Ações isoladas meramente assistencialistas e de caridade muitas vezes acabam incentivando a permanência nas ruas, e por isso nós precisamos mobilizar toda a comunidade no enfrentamento adequado do problema”, reflete.

O vereador e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara de Ipatinga, coronel Silvane Givisiez, parabenizou a prefeitura pela iniciativa e se colocou à disposição para auxiliar o município na ampliação das ações já ofertadas e implementação das novas que estão sendo discutidas e sugeridas. 

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