A Prefeitura de Ipatinga recebeu na última sexta-feira, 8, um despacho da Secretaria de Saúde de Minas Gerais solicitando a suspensão das cirurgias eletivas no Vale do Aço. A justificativa do órgão foi um parecer do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES) que constatou a dificuldade de compra de medicamentos sedativos, anestésicos e bloqueadores neuromusculares em todo o Estado. A subsecretária de Vigilância em Saúde Janaina Passos, responsável pelo relatório técnico, afirmou que é muito importante que a orientação seja acatada pelos gestores municipais e hospitalares, uma vez que trata-se de uma das muitas ações do Governo de Minas Gerais em enfrentamento à pandemia.
Ciente do fato o secretário de Ipatinga, Juliano Nogueira, informou que a orientação é uma medida importante neste momento de enfrentamento à pandemia, e destacou que o governo municipal está tomando providências enérgicas para conter a disseminação do vírus na cidade. “Conforme já anunciado pelo prefeito Gustavo Nunes, iniciaremos ainda em janeiro uma campanha massiva de conscientização e orientação da população, e vamos abrir em tempo recorde um Centro Provisório Emergencial de Enfrentamento ao Covid para canalizar em um único local o atendimento às pessoas que tiveram contato com infectados com o novo coronavírus ou que apresentam sintomas da doença”, explicou.
De acordo com o prefeito Gustavo Nunes, a interrupção das cirurgias eletivas nesse momento, se faz necessária para evitar a maior propagação do vírus e garantir atendimento médico emergencial àqueles que mais necessitam. “A orientação é um ajuste temporário na rede de saúde, com intuito de que todos os ipatinguenses continuem assistidos com garantia de qualidade e igualdade”. O chefe do executivo informou que a suspensão não interfere nas cirurgias de urgência e emergência que chegam à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e também os procedimentos de alta complexidade, que envolvem as cirurgias cardíacas, oncológicas e neurocirurgias.