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Vitoriosos podem interligar Vale do Aço com linha política comum

A região Metropolitana agora vai?

Um aspecto que não foi observado após a definição dos resultados das eleições municipais no domingo passado(15), é que os quatro prefeitos eleitos, basicamente, possuem mais pontos comuns que divergentes quanto a ideologia política e posicionamento de gestão. Marcos Vinícius de Coronel Fabriciano já “trocava” figurinhas com Douglas Wilkys em Timóteo. A chegada dos novatos Gustavo Nunes de Ipatinga e Bruno Morato de Santana do Paraíso, ambos advindos mais do centro-direita, acenam com a possibilidade de maior diálogo e construção de soluções comuns para problemas semelhantes.

Desde que a lei complementar nº 51, de 30 de dezembro de 1998 e a sua efetivação como região metropolitana em 12 de janeiro de 2006, as ações ainda não são articuladas, apesar dos esforços da Agência Metropolitana. Recentemente, o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI), um planejamento que identifica as deficiências e potencialidades da Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), além de estabelecer políticas públicas e metas para os próximos 20 anos, foi o primeiro passo para a real integração do Vale do Aço.

A questão que se coloca é a implementação do que está previsto nesse plano e que depende muito do diálogo entre os entes. A cada 4 anos, a configuração desses líderes se alteram e as visões individuais sobrepõe às coletivas.

Uma única voz

A questão é a capacidade de integrar orçamentos municipais, planos de governo e atuação política-governamental priorizando benefícios comuns a região e não exclusivos das cidades A ou B. Hoje, por exemplo, a Agência se dedica a oferecer serviços como a emissão de Anuência Prévia para Parcelamento do Solo – Modalidade Desmembramento, emitir Anuência Prévia para Parcelamento do Solo – Modalidade Loteamento, emitir Diretrizes Metropolitanas, obter Carteira Nacional do Artesão e solicitar fiscalização de parcelamento do solo irregular. Basicamente a pauta fundiária está sendo contemplada.

Agenda de convergência, outra voz que ecoa em nome da RMVA

Outro esforço nesse sentido, partiu da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Fiemg Regional Vale do Aço, que instituiu a Agenda de Convergência do Vale do Aço que busca atuar no fomento de ações estruturantes de 6 eixos: Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura, Competitividade e Sustentabilidade. Há mais de 6 anos, reuniões bimestrais com representantes de várias entidades, poder público e setor privado discutem e apresentam os avanços das ações relativas a cada um dos seis eixos.

Essa semana, o presidente da Fiemg, Flaviano Gaggiato recebeu os dois novos prefeitos, Bruno Morato de Santana do Paraíso e Gustavo Nunes de Ipatinga. Para o líder empresarial, o encontro possibilitou apresentar os esforços que a agenda tem feito ao longo dos anos em fomentar a resolução de problemas comuns. “senti, em ambos, desprendimento da visão particular do município, apresentando entusiasmo e preocupação com as pautas metropolitanas. “Não se voltarão exclusivamente aos seus municípios. Se houver investimentos que somados esforços com os demais prefeitos poderão ser usufruídos por outro município se engajarão na luta. Há um entendimento que indiretamente seu próprio município poderá ser beneficiado mesmo não reunindo as condições que o outro oferece”, justifica Gaggiato.

Negócios Já! começará rodada de entrevistas essa semana com os prefeitos eleitos e os reeleitos. Começaremos por Gustavo Nunes de Ipatinga e Bruno Morato de Santana do Paraíso.

 

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