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Home Office: Um caminho sem volta?

Mesmo após a pandemia, muitas empresas e setor público mantiveram a modalidade de trabalho não presencial de parte significativa de seus empregados.

O “teletrabalho”, termo mais comum utilizado pelas escolas de administração nos início dos anos 2.000, viria a ser o percussor do “home-office” termo mais sofisticado (e largamente utilizado) para designar a forma de trabalho à distância que a pandemia do novo coronavírus impôs tanto ao setor produtivo quanto ao setor público a forma de manter as atividades com maior proteção ao empregado diante dos riscos que a aglomeração seja em salas ou no trajeto, por meio do transporte público.

Uma pesquisa realizada pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em parceria com o Banco Mundial e o Ministério da Economia, entre agosto e setembro desse ano sob o título “Retorno seguro ao trabalho presencial”, deu o tom da dimensão que a forma remota impactou a produtividade das empresas.

Nela se constatou que, mesmo após a pandemia, servidores públicos gostariam de ter a opção de continuar trabalhando de forma remota, seja parcial ou integralmente. Quase metade deles, 44,5%, manifestaram preferência por poder dar continuidade ao teletrabalho de forma integral e por tempo indeterminado depois da retomada das atividades presenciais.

Para se ter uma ideia, uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que o percentual de servidores públicos em trabalho remoto é três vezes a proporção dos empregados do setor privado.

Conforme mostrado pelos pesquisadores, em junho, 24,7% dos trabalhadores do setor público exerciam atividades remotas, enquanto o número do setor privado era bem mais tímido: 8%.

A pesquisa divulgada pelo Ipea foi desenvolvida em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outra pesquisa

Uma Pesquisa de Gestão de Pessoas na Crise de Covid-19, conduzida pela Fundação Instituto de Administração (FIA), realizada entre 14 e 29 de abril, com 139 empresas brasileiras de grande, médio e pequeno porte

revelou que 67% das empresas tiveram dificuldades para implementar home office. Das empresas consultadas, 46% dos funcionários estavam em cargos passíveis de home office e 41% realmente passaram a trabalhar de casa. Por outro lado cerca de 67% mantiveram seu quadro de funcionários estáveis, mas 25% reduziram salários e jornada de trabalho e 20% adotaram férias coletivas.

Setor de construção civil adapta projetos para inclusão de espaço para home office

Triade Aventino – empreendimento da Brasal em Uberlândia com a incorporação de espaço para Home Office

Ainda, de acordo com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias – Abrainc, a pandemia antecipou algumas tendências, como oferecer nos empreendimentos imobiliários espaços mais conectados, coworkings, transformação de portarias em terminais de logística e a valorização de áreas verdes. Um exemplo desse visão veio da incorporadora Brasiliense,  a Brasal que, já há algum tempo, entrega em seus empreendimentos, espaços multiusos e também com conectividade e automação. “O consumidor quer morar em um lugar privilegiado e que tenha a certeza da valorização de mercado desse imóvel, além de qualidade de vida, segurança, praticidade, economia e sustentabilidade. O Arven, último lançamento em terras mineiras, tem tudo isso”, ressalta Guilherme Sacramento diretor da filial Uberlândia.

A experiência Usiminas

Escritório Central da Usiminas na Pampulha

Em meados do mês de agosto foi divulgado na mídia nacional que a siderúrgica atestou o sucesso do sistema de home office de parte de seus funcionários, em meio a pandemia da Covid-19. Com isso, teria colocado à venda sua sede, um prédio que é um marco arquitetônico no bairro da Pampulha, em Belo Horizonte. Ainda, caso o grupo siderúrgico tivesse sucesso no negócio, a proposta é que a parte administrativa da empresa mineira fosse enviada para salas comerciais, no centro-sul. Em live realizada pelo CEO da empresa para a imprensa regional durante a pandemia, direto do sua sala no escritório central da empresa, afirmava que 80% trabalhadores lotados na sede estavam sob regime de home office. Consultada a empresa negou o interesse em se desfazer do imóvel.

 

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