Depois de vários anos de espera, o ex-prefeito Joaquim de Melo (Kim), foi absolvido na ação movida pelo Ministério Público de Minas Gerais que o acusava de improbidade administrativa supostamente cometida em 2005, em questão que envolvia a utilização de recursos da área da Educação em Santana do Paraíso, município em que foi prefeito por dois mandatos, entre 2005 e 2012.
O caso foi julgado pela juíza Érica Xavier Duarte, da comarca de Ipatinga, que em sua sentença rejeitou a tese do MP, afirmando que os recursos foram aplicados em benefício do próprio município, sem qualquer prejuízo aos cofres públicos, não existindo ato de improbidade: “No caso, a despeito das alegações tecidas na peça de ingresso, da análise detida dos autos e em conjunto com a prova produzida, não extraio, de forma satisfatória, elementos consistentes que indiquem a efetiva prática de atos de improbidade pelos réus, no tocante às alegadas irregularidades na inicial.” E, ainda, asseverou: “Lado outro, não houve comprovação de efetivo dano ao erário, haja vista a aplicação das verbas em benefício do próprio município.”, registrou a magistrada nos autos.
Feliz com a sentença favorável, Kim comemorou a lado da esposa e atual prefeita e candidata à reeleição Luzia de Melo. Kim afirmou que confiava na Justiça e mais cedo ou mais tarde sua inocência seria provada; “Quando a Câmara dos Vereadores rejeitou as contas do Poder Executivo de 2005 fiquei muito triste, pois sempre tive a consciência tranquila que sempre fiz o melhor para o Paraíso e sempre apliquei os recursos públicos no que a população mais precisava. Mais cedo ou mais tarde eu sabia que a verdade viria à tona e graças à Deus consegui provar a minha inocência perante a Justiça.”
Kim afirmou ainda que a rejeição de suas contas pela Câmara teve motivação política, para tirá-lo da disputa em 2016, vencida por Luzia, que teve 10, 3 mil votos, derrotando na época o então prefeito Zizinho, do PT. “Sempre acreditei em Deus e hoje posso dormir tranquilo, pois a minha inocência foi reconhecida pela Justiça.”