Ao que tudo indica, finalmente, a novela do Samu regional, que se arrasta desde 2013, ao melhor estilo dramalhão mexicano com dublagem do SBT está chegando aos seus capítulos finais, prometendo muitas emoções aos telespectadores. Segundo a deputada estadual Rosângela Reis, o serviço de socorro médico deve iniciar seus trabalhos nas regiões do Vale do Aço no dia 1º de outubro, uma quinta-feira. O telefone para chamar o Samu continua o mesmo: 192.
Após isso, serão necessários três meses de trabalhos para que ele seja homologado pelo Ministério da Saúde, que dá o sinal verdade ao aporte de recursos para a manutenção do sistema. O investimento inicial do Samu Regional é de R$ 700 mil por parte do Estado, mais contrapartida dos municípios.
Nesta primeira etapa, ele atenderá nove cidades, com três bases no Vale do Aço: Coronel Fabriciano, Belo Oriente, Timóteo e outra em Caratinga, que fica no Vale do Rio Doce. Ao todo, serão 47 profissionais, que socorrerão pessoas em quatro ambulâncias, do tipo Unidade de Salvamento Básica (USB), em um raio de atuação de até 60 km de cada base. Contando com sistema próprio desde 2004, Ipatinga não fará parte, neste primeiro momento, do Samu Regional.
Próximas etapas
Na segunda etapa, prevista para o primeiro trimestre de 2021, mais 30 municípios serão contemplados: Santana do Paraíso, Antônio Dias, Jaguaraçu, Marliéria, Dionísio, Córrego Novo, Pingo D’Água, Iapu, Inhapim, Açucena, Bom Jesus do Galho, Braúnas, Bugre, Dom Cavati, Entre Folhas, Imbé de Minas, Ipaba, Joanésia, Mesquita, Naque, Periquito, Piedade de Caratinga, Santa Bárbara do Leste, Santa Rita de Minas, São Domingos das Dores, São João do Oriente, São Sebastião do Anta, Ubaporanga, Vargem Alegre e Vermelho Novo. Após implementada as três etapas, serão mais de 500 profissionais atendendo em oito ambulâncias USA e 33 USB em 86 municípios em todo o Leste de Minas. A estimativa é atender mais de 1,5 milhão de pessoas em toda o leste mineiro.
“É uma grande alegria ver esse sonho ser realizado. Pois é um trabalho que resultará em vidas salvas. Foi uma grande luta. Fizemos uma grande mobilização anos atrás para convencer prefeitos a aderirem ao consórcio. O Estado chegou a anunciar o início do Samu e depois foi cancelado. Depois toda a luta conjunta para buscar alternativas e a decisão de destinar emendas, até chegarmos nessa etapa final”, lembrou Rosângela.
