São Paulo 21/8/2020 – Limpeza corporativa é muito diferente de limpeza doméstica, mas o mercado está longe de perceber isso. Por isso a campanha Limpeza é Saúde é tão importante.
Segundo pesquisa do Datafolha, o trabalho remoto é inviável para 54% dos entrevistados durante a pandemia do novo coronavírus. Neste cenário, Rui Monteiro, presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo (SEAC-SP), ressalta a importância de profissionais qualificados nos serviços de limpeza e conservação
Por ocasião da epidemia do novo coronavírus que assola o Brasil e o mundo, o home office ganha força. Mas o fato é que nem todo mundo pode trabalhar de casa. Segundo pesquisa do Datafolha, divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, o trabalho remoto é inviável para 54% dos entrevistados. Por causa disso, todos os dias, parte das pessoas precisa ir fisicamente ao trabalho.
A partir deste mês, esse número tende a aumentar, com a reabertura do comércio e a retomada dos ambientes de trabalho presenciais. Nestes espaços, embora não seja visível e muita gente nem imagine, há um contato diário com grandes famílias de bactérias, ácaros, entre outros tantos microrganismos. Ou seja, não se trata apenas da relação com clientes, fornecedores e colegas de trabalho, o que por si só já poderia ser perigoso. Ambientes fechados ou com grande circulação de pessoas são propícios para a transmissão de vírus e bactérias, que podem ser patogênicas e causar doenças.
Neste contexto, a limpeza tem se mostrado essencial para os ambientes empresariais. A começar pelos cuidados básicos de higiene pessoal, amplamente divulgados em tempos de pandemia: lavar as mãos sempre que possível com água e sabão, utilizar álcool gel 70% e evitar tocar as vias respiratórias.
Paralelamente, conforme informações do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação no Estado de São Paulo (SEAC-SP), é importante dar uma atenção especial à limpeza profissional no local de trabalho.
Limpeza pessoal, limpeza profissional
“A higiene pessoal e a limpeza profissional andam de mãos dadas”, explica Rui Monteiro, Presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação de São Paulo (SEAC-SP).
“Especialmente nos ambientes corporativos de grandes empresas, é muito comum que nutricionistas, por exemplo, se envolvam com questões relacionadas à limpeza, já que estes profissionais atuam nas cozinhas industriais. Por outro lado, há uma série de coisas a observar quando o assunto é saúde e limpeza de superfícies. A higienização de pisos, paredes e bancadas, entre outros, deve ser analisada por um parceiro especialista em limpeza profissional. São esses parceiros que vão indicar os melhores produtos, materiais e equipamentos para contribuir com a melhoria da qualidade do ambiente em que estamos expostos diariamente”, complementa.
Contribuindo de forma decisiva para a educação do mercado, a Associação Brasileira de Limpeza Profissional (Abralimp) não tem medido esforços em elaborar Manuais e Guias de Limpeza Profissional para os mais variados ambientes na retomada. Entre eles está o Manual de Procedimentos de Limpeza Durante a Pandemia para Escritórios e Áreas Administrativas, que traz os procedimentos de limpeza recomendados com base em informações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Monteiro alerta que “há uma falsa sensação de segurança quando se delega a um profissional de alimentação ou nutrição a responsabilidade por higienizar ambientes, já que estes cuidam de comida e, então, supõe-se que devem entender de limpeza”. Segundo ele, “na prática, cada profissional deve cuidar de sua especialidade, de modo que a limpeza dos ambientes, onde há grande fluxo de pessoas como refeitórios e áreas fabris, deveria ser responsabilidade de um parceiro de limpeza”.
Para aqueles que trabalham com alimentação, vale destacar o Manual de Boas Práticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que possui orientações úteis também sobre a profissionalização da limpeza e que pode ser acessado de forma gratuita no site da instituição.
O presidente do SEAC-SP também destaca que “limpeza corporativa é muito diferente de limpeza doméstica, mas que o mercado ainda está distante de perceber isso. Por esta razão, a campanha Limpeza é Saúde é importante. Somente tendo consciência dessa diferença e da necessidade de se profissionalizar a limpeza dentro de ambientes corporativos, é que poderemos ter mais garantias de que a retomada da economia acontecerá de forma verdadeiramente segura e saudável”.
Rui Monteiro reitera: “Para garantir um ambiente de trabalho saudável, é importante contratar empresas especializadas em limpeza profissional. Quando o objetivo é a saúde e o bem-estar das pessoas, vale a pena investir em limpeza corporativa e o Sindicato de Empresas de Asseio e Conservação em São Paulo, SEAC-SP, está a postos para mais esclarecimentos”.
Em breve será apresentado ao mercado os critérios para as empresas que desejam aderir à campanha. Estas receberão um Selo, que garantirá a eficácia e preocupação com as pessoas.
Saiba mais em https://www.seac-sp.com.br/index.php/comunicacao2/campanha-limpeza-e-saude
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