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Saiba quem pode ser o indicado para o STF depois da briga entre Moro e Bolsonaro

Depois do rompimento do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro com o presidente Jair Bolsonaro, a próxima vaga do STF, que deve ser aberta no segundo semestre com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio de Melo, pode “cair no colo” do atual advogado geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça. Servidor efetivo desde fevereiro de 2000, André Luiz foi diretor do Departamento de Patrimônio Público e Probidade Administrativa da Procuradoria-Geral da União, em 2008. Antes de ser nomeado, ele atuava como assessor especial do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União desde 2016, onde foi responsável pela condução de acordos de leniência que envolveram a colaboração de grandes empresas envolvidas em casos ilícitos.

Formado em direito em 1993 pela Faculdade de Bauru/SP, concluiu especialização em direito público pela Universidade de Brasília, mestrado pela Universidade de Salamanca (Espanha), com dissertação sobre sobre corrupção e Estado de Direito, e recebeu a avaliação mais alta pela tese de doutorado Estado de Derecho y Gobernanza Global (“Estado de Direito e Governança Global”)na mesma universidade. Já atuou como professor visitante em Salamanca e na Fundação Getúlio Vargas.

Formado também em teologia, André Luiz atua nas horas vagas atua como pastor-auxiliar de uma comunidade presbiteriana no Distrito Federal. Sua nomeação para a chefia da AGU foi uma escolha pessoal de Bolsonaro, que na época da nomeação, ignorou a lista tríplice que lhe havia sido entregue, rompendo uma antiga tradição do órgão, que tem status de ministério.

Caso realmente chegue ao STF, o atual advogado-geral da União será colega de um antigo chefe na AGU, o atual presidente da instituição, ministro Dias Toffoli.

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