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Comércio começa voltar a normalidade em Ipatinga

Depois de quase três semanas de paralisação, o comércio em geral em Ipatinga foi autorizado a reabrir as portas, graças a um decreto assinado na noite desta quarta-feira, 7 pelo prefeito Nardyello Rocha. Pelo novo regulamento, as lojas podem funcionar de 10h às 16h, de segunda à sexta e de 9h às 13h aos sábados, devendo seguir uma série de medidas sanitárias, com o intuito de evitar a disseminação do coronavírus.

O decreto determina entretanto que shoppings, academias, salões de festas e clubes de lazer devem continuar momentaneamente fechados, conforme orientação da resolução estadual. Bares e restaurantes poderão funcionar, mas apenas com entregas, na porta ou por delivery. Nas lojas, a frequência de público deverá ser controlada com a presença de um cliente a cada 5 metros quadrados. As feiras-livres itinerantes também estão liberadas para funcionamento, exceto para consumo de comidas e bebidas.

E o que pôde ser visto na manhã desta quarta-feira foi a volta a uma “quase normalidade” em dois dos principais eixos comerciais da cidade: a região central, composta pelas avenidas 28 de Abril (Centro) e Macapá (Veneza), com suas ruas adjacentes e o trecho entre as avenidas JK (Jardim Panorama e Selim José de Sales (Canaã-Bethânia). Pelo menos 90% dos estabelecimentos estavam abertos e quem não abriu, deixou um aviso na porta avisando que retomam suas atividades nesta quinta-feira, 9 de abril. E se o vai-e-vem de pessoas ainda não é frenético, pelo menos fez lembrar o corre-corre cotidiano de antes da crise do coronavírus.

A dona-de-casa Celina Almeida, que mora no Veneza, aproveitou para pagar algumas contas já vencidas. “Eu já estava com o dinheiro reservado, mas não tinha como fazer isso antes, pois a loja de calçados onde geralmente compra estava fechada. Mas, graças a Deus paguei o que devia e ainda aproveitar para comprar um tênis novo para o meu filho, que estava precisando”, contou. Já o industriário Paulo Messias Viana, aproveitou a folga para comprar alguns equipamentos de pesca e deixar tudo pronto para voltar a praticar um de seus hobbies prediletos depois que tudo voltar ao normal. “Quando tudo isso acabar, quero ir para beira de uma lagoa, ficar acampado e ver o dia passar, enquanto tento pegar um peixe. Vai ser a minha terapia”, disse. O professor aposentado Antônio Hudson de Melo, que mora no Bethânia, saiu para levar a esposa em uma loja de utilidades domésticas. “Nossa filha pretende se casar no final do ano, mas a patroa já quer ir ajudando ela a montar o apartamento. Então aproveitamos para comprar algumas coisinhas.”

Para o presidente da Aciapi, Claudio Zambaldi, a volta as atividades foi motivo de alívio para toda a classe. “Estávamos próximos de uma ‘pandemia’ econômica, com lojistas não conseguindo cumprir seus compromissos e até efetuando demissões.” Ele frisou que a Aciapi e a CDL sempre defenderam a abertura das lojas, mas dentro de regras sanitárias que protejam a todos dos riscos de contaminação do coronavírus. Ele também a alertou aos colegas comerciantes que não deixe de cumprir as orientações e determinações do decreto municipal:

 

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