A Cenibra, em nota a imprensa enviada a tarde, esclarece pontos acerca da nota emitida pelo Ministério Público Estadual sobre o mau cheiro em que imputava à empresa a emissão excessiva do gás GNC-mercaptanas que gerou mau cheiro e ardor nos olhos em todo o Vale do Aço. Segue abaixo?
Em relação à nota de esclarecimento publicada pela CENIBRA no último dia 12, relativa aos odores percebidos no Vale do Aço na noite anterior, a Empresa comunica que, naquele momento, não havia detectado nenhuma anormalidade em seu processo produtivo e, prontamente, colocou-se à disposição das autoridades competentes. A partir da constatação da condição atípica de percepção de odor pela população, iniciou-se uma rigorosa apuração, conduzida por técnicos especializados da Empresa, que detectou um acionamento do sistema de segurança de queima de gases não condensáveis (GNC –
mercaptanas). Este sistema existe para evitar riscos a pessoas e equipamentos.
Tão logo identificada a ocorrência, a CENIBRA informou o fato ao Ministério Público Estadual, à Polícia Militar Ambiental e ao Núcleo de Emergências Ambientais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Os aspectos meteorológicos do dia, com predomínio de vento no sentido Governador Valadares–Ipatinga, podem ter potencializado a percepção de odores diversos pela população. Vale ressaltar que, no Vale do Aço, não existe sistema de monitoramento da qualidade do ar capaz de detectar tal condição.
A Empresa ressalta que, pelas características do referido gás produzido no processo, não há risco ou perigo de danos à saúde da população, mas apenas desconforto relacionado ao odor. A CENIBRA iniciou a contratação de um estudo com consultoria especializada, a fim de avaliar e compreender a dinâmica de dispersão dos gases em diferentes condições atmosféricas em sua região de abrangência. O estudo será um balizador para evolução do sistema de monitoramento.
A CENIBRA reafirma que monitora continuamente seu processo produtivo e cumpre com transparência todas as normas e os padrões exigidos pela legislação e pelas licenças ambientais vigentes.Abaixo, os principais pontos da Nota emitida pelo Ministério Público: