A conclusão de 300 apartamentos no Bom Jardim, cujas obras estavam paralisadas há quatro anos, vão exigir pelo menos mais R$ 2 milhões em recursos para sua conclusão. O valor foi definido após análise das planilhas de custos, que concluiu que os R$ 4 milhões inicialmente orçados não são mais suficientes para a finalização dos trabalhos. Com isso, pelo menos mais R$ 6 milhões serão necessários o término das obras. Dirigidos para famílias com renda mensal até R$ 1,8 mil, por meio do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, a construção das unidades foi iniciada em 2014, mas acabou interrompida devido a irregularidades envolvendo a Associação Habitacional de Ipatinga (AHI).
Segundo a WR, empreiteira contratada para esta fase, a revisão dos valores se fez necessária devido ao grande período de paralisação dos serviços, fato que provocou a deterioração em parte das instalações e até mesmo atos de vandalismos. Além disso, os próprios custos de produção se alteraram. Revisada a planilha, a construtora informou que os documentos serão encaminhados nos próximos dias à Caixa Econômica Federal. Em seguida, a instituição de crédito ficará encarregada de enviar os levantamentos à Secretaria Nacional de Habitação, para revisão de valores.
O conjunto habitacional Bom Jardim III é composto por 14 blocos de apartamentos. São dez blocos com 22 apartamentos e mais quatro com 20. A área de cada uma das moradias é de 45 metros quadrados. A construção foi interrompida num estágio de cerca de 85% das obras, em fevereiro de 2016. Cerca de mil pessoas aguardam a conclusão das unidades habitacionais.
Em entrevista à assessoria de comunicação da PMI, o prefeito comentou sobre o andamento de todo este processo e o que vai fazer para que ele não fique parado na burocracia federal: