Com cerca de R$ 117 milhões em aportes orçamentários, a duplicação da BR 381, entre Belo Horizonte e o Vale do Aço continuará, se não a todo vapor, pelo menos em passos lentos mas firmes em 2020. Casos esses recursos sejam efetivamente liberados, a expectativa é que pelo menos 60 Km de pista nos lotes 7 e 3.1 estejam prontos e liberados ao tráfego até o mês de maio.
O Lote 3.1 tem 28,6 km e corresponde ao trecho de entroncamento da MG-320 (Jaguaraçu) até o Ribeirão Prainha e está com 80% das obras concluídas. Já o Lote 7 vai do Rio Una, em Barão, até o trevo da MG-435, em Caeté e tem 37,5 km, sendo que está com 90% pronto,
Ainda é pouco, considerando que a distância total é de 220 Km entre a capital e Ipatinga, mas já é melhor do que nada. Caso este trecho seja concluído, a expectativa é que ele seja leiloado e passe a ser operado pela iniciativa privada no segundo semestre.
Para o coordenador do movimento Nova 381, Luciano Araújo, o valor já “ajuda bastante”, mas que pode ser insuficiente para o que precisa ser feito. O ideal seriam mais cerca de R$ 100 milhões. Araújo lembra que a 381 já está em obras desde de 2013 e que ao longo deste período ocorreram percalços e também avanços, como a conclusão dos lotes 3.2 e 3.3, em 2015. “Com a duplicação, nosso objetivo é fazer com que o Leste de Minas seja o novo vetor de crescimento do Estado, pois com a duplicação certamente teremos mais investimentos na região”, ressaltou.