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Esperando por um 2020 melhor

Em encontro com a imprensa regional, presidente da Usiminas faz balanço do ano e acena com expectativas melhores para 2020

Na última quinta-feira (21) o presidente da Usiminas, Sergio Leite, recebeu na Casa de Hóspedes da empresa, no bairro Castelo, representantes da imprensa regional para apresentar balanço da gestão da empresa no ano e perspectivas para 2020.

Sergio iniciou sua fala com apresentação do quadro da siderurgia mundial, o domínio da China se estabelecendo como o grande precificador do aço, as dificuldades de manutenção de volume de vendas com excesso de 500 milhões de toneladas e as políticas protecionistas adotadas pelos EUA e alguns países europeus. Se mostrou preocupado com a queda do consumo do aço bruto apresentado no mês de outubro no Brasil e observa os movimentos do governo para melhoria do ambiente econômico que não possibilitou o alcance de um PIB de 2,5 projetado.

Para 2020, apresentou posições de analistas que vão desde avaliações pessimistas (manutenção do mesmo patamar de 2019), moderadas apontando 2,5 e otimistas a 3%. O executivo fez, também, um breve relato das ações orientadas para o meio ambiente, especificamente, as respostas que a empresa está oferecendo para mitigar o problema do “pó preto” e demais ações de responsabilidade social que vão desde as ações do Instituto Usiminas, os investimentos na área de saúde e educação por meio da Fundação São Francisco Xavier.

O CEO da Usiminas procurou demonstrar, aos presentes, que mesmo com problemas cambiais, a empresa avançou no sentido de reduzir a sua dívida. Relembrou que a empresa esteve em seu momento mais crítico no início de 2016 quando não tinha dinheiro nem para a aquisição de matéria prima com a dívida da ordem de 6,9 bilhões de reais. Conseguiu renegociar com obtenção de carência de 3 anos, mas com a obtenção de resultados significativos alcançou a redução para 5,4. Cresceu por causa do câmbio para 5,8 bilhão e, agora chegou a 5 bi, devido a pagamento recente de 800 milhões. Hoje, a dívida que estava concentrada em bancos estrangeiros e brasileiros foi reestruturada, está com perfil alongado e dividida em bonds e debêntures.

Por fim, confraternizou com os presentes e acenou com a expectativa de melhoria da economia no próximo ano para que a siderurgia brasileira possa reagir e retomar crescimento por meio do incremento em infraestrutura, condição sine qua non para aumento do consumo aparente do aço.

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