A chegada de mais uma Black Friday pode render um bom faturamento ao comércio da região neste final de ano. “A expectativa, dependendo do segmento, é de uma alta no consumo de até 25% neste mês de novembro. Tradicionalmente a procura é maior por produtos eletrônicos, eletrodomésticos, roupas, calçados e acessórios”, afirmou José Maria Facundes, presidente do Sindcomércio/Vale do Aço.
Há 10 anos no Brasil, a Black Friday surgiu nos EUA e se notabilizou como a temporada de inauguração de compras para o Natal com significativas promoções nas lojas na última sexta-feira de novembro. “Em 2019, outro estímulo para o consumo neste penúltimo mês do ano é a recente liberação de valores das contas do PIS/Pasep e do FGTS”, observou Facundes.
Ao longo dos anos, a Black Friday ganhou derivações como “Black November”, “Black Week” e “pré-Black Friday”. “Alguns lojistas optam por, já no início do mês, baixar os preços das mercadorias para fazer girar o estoque. Outros dão um ‘boom’ nas promoções na última semana de novembro e há quem deixe apenas para o dia. Certo é que a movimentação nas ruas aumenta consideravelmente”, comentou. De acordo com uma sondagem feita pelo Sindcomércio junto a empresários da região, o valor que cada pessoa deve gastar ao ir às compras pode ultrapassar os R$ 300.
O presidente do Sindcomércio aconselha que os empresários que optaram por participar da “sexta-feira negra” escolham um “produto de entrada”. “Defina um item de alto valor agregado ou muito desejado e o ofereça com um excelente desconto. É uma boa estratégia para chamar a atenção das pessoas para a loja”, finaliza o dirigente sindical.