Se for cumprindo o que foi noticiado, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), deve entregar em maio de 2020 as obras do Lote 3.1 entre o Vale do Aço e Nova Era e no mês seguintes os trabalhos no Lote 7, entre Barão de Cocais e Caeté. Para isso, estariam garantidos recursos da ordem de R$ 150 milhões, dinheiro que viria do Orçamento Geral da União. O Lote 3.1 tem 28,6 km e corresponde ao trecho de entroncamento da MG-320 (Jaguaraçu) até o Ribeirão Prainha e está com 70% das obras concluídas. Já o Lote 7 vai do Rio Una, em Barão, até o trevo da MG-435, em Caeté e tem 37,5 km, sendo que está com 80% pronto,
Caso cumpra este cronograma, os dois trechos, considerados os principais da rodovia, estariam prontos e em operação antes do leilão de privatização da rodovia, que deve acontecer entre os meses de agosto e setembro. Assim, os trabalhos de duplicação dos trechos entre BH e Caeté e o Vale do Aço e Governador Valadares ficariam sob a responsabilidade da concessionária, que cuidaria também da duplicação da BR 262, entre João Monlevade e Viana (ES), cobrando para isso uma taxa de pedágio, que seria de R$ 8,54 para pista simples e R$ 11,10 onde o trecho for de pista dupla.
Valor menor
Para o Movimento Nova 381, formado por empresários e representantes de diversas entidades, é primordial a conclusão das obras nos dois trechos ainda antes da concessão da BR-381, conforme assegura o próprio DNIT. Segundo o presidente do movimento, Luciano Araújo, ter um trecho de 60 km de rodovia já duplicado antes da concessão pode reduzir o valor a ser pago nos pedágios.