Na data em que comemoramos o Dia dos Pais, uma história chama a atenção pelo fato de unir pai e filhos na construção de um negócios familiar. Administrá-lo nem sempre é uma tarefa fácil e exige mais do que conhecimento em gestão. Entre os desafios de empreender está a escolha do sócio ou da equipe, que auxiliará na condução da empresa. Criar um negócio em família seria então à solução para garantir princípios, como confiança e afinidade? Segundo estudo do Sebrae, empresas com esse perfil representam mais de 90% dos empreendimentos no país. E os dados relevam a relação, se bem conduzida é sempre vantajosa.
Foi acreditando na força desta relação que, em 2011, a família Pimentel deu início à produção de palmito pupunha, na zona rural de Ipaba. A ideia surgiu depois que o patriarca João França decidiu incrementar as terras de sua propriedade. A partir do plantio vieram os aprendizados com o manejo e as técnicas de cultivo. Depois, aprenderam a produção de conservas, que inicialmente, eram comercializadas entre amigos e familiares.
Em 2018, Cassimiro, Márcio e Maristela, filhos de João, decidiram investir na produção, dando início à Palmito Doce Vida. Para estruturar o negócio, a família participou de projetos e também recebeu consultorias do Sebrae. A empresa, que tem ganhado espaço junto aos consumidores do Vale do Aço, é hoje administrada integralmente pelos três irmãos, que contam com o apoio do pai no fornecimento da matéria-prima, o palmito pupunha.
Para o assistente do Sebrae Minas, Vanessa Silva, há muitas vantagens em abrir um empreendimento familiar, mas é preciso ter jogo de cintura para garantir que as questões particulares não sejam levadas ao ambiente profissional. “É importante que os integrantes da família busquem um equilíbrio ao conduzir um negócio. Além disso, é essencial que façam um planejamento com foco, para garantir a sustentabilidade da empresa”, enfatizou.