Fabricantes de Chopp artesanal consolidam presença aos domingos no Parque Ipanema
Que nosso amor seja “Etherna”, enquanto (sempre) dure. Essa talvez seja a frase correta para os apaixonados por cervejas artesanais, seja pela experiência indescritível da degustação ou pelo ato de cria-la. É o que se pode constatar no Parque Ipanema, descanso obrigatório aos domingos de muita gente, em Ipatinga.
A Cervejaria Etherna, de Inhapim, é uma das presenças obrigatórias. Seus representantes em Ipatinga, o administrador Matheus Mendonça e o arquiteto Vinícius Polastri, comercializam o sabor puro malte Pilsen e garantem além de maltes belgas e alemães, só água, lúpulo e malte. Hoje, o chopp fabricado em Inhapim há mais de 01 ano e meio, passou a ser “figurinha carimbada” nas manhãs do parque. “A opção por uma cerveja puro malte, porém pilsen tem agradado. A maioria compra um copo de 300 ml e poucos minutos depois estão de volta para mais uma rodada”, comemora o administrador.
Jacu
Por outro lado, com a pegada “Rock and Roll”, tem a cervejaria Jacu. Luis Osório, engenheiro químico de Ipatinga, fez o curso superior, estudou o processo e fez da “fermentação da cerveja” seu Trabalho de Conclusão de Curso, TCC. “Agora estou só produzindo, produzindo e produzindo”, observa o nômade fabricante.
Essa, possui característica peculiar: sua receita é do próprio comercializante, o engenheiro químico, Luis Osório.
Outro aspecto que o diferencia é não ter fábrica própria. Luís “aluga” os equipamentos de outras marcas. “Tenho uma fabrica cigana, a cerveja é fabricada em equipamentos de amigos”, explica o fabricante. Luís afirma que está há mais de 01 ano fabricando e agora está prestes a abrir um bar no Horto, o Quintal do Jacu, onde venderá, também, outras marcas.
Off Road
Para a família “Off Road”, em que o filho Lucas Silva “impõe” ao pai Wanderley e a mãe Valéria Barros, a rotina de todos os domingos, há mais de dois anos, de levar o sabor especial de puros maltes “IPA” ao eclético público do parque, estar todos domingos virou uma rotina de prazer. “A proximidade com o público e o feed-back imediato não tem preço” comemora o cervejeiro.
Lucas Silva, engenheiro de Coronel Fabriciano que se divide com o emprego na área da Aperam em Timóteo durante a semana, explica: “São mais de 1000 litros por mês que fabricamos para ser vendidos aqui no parque. Foi a paixão pelo fazer você mesmo que fez começar nossa própria marca. Temos planos de crescer mais”, explica Silva.
Cervejas (Chopps) artesanais
São aquelas produzidas quase que de “forma caseira”. Várias micro-cervejarias, mesmo utilizando equipamentos modernos e engarrafando suas produções, ainda assim são consideradas como cervejarias artesanais pelo cuidado que têm com sua produção, indo desde os ingredientes básicos da cerveja, passando pela receita de preparo e chegando até aos conservantes finais, que devem ser naturais e não químicos.
Outras micro-cervejarias, ou cervejarias caseiras, são realmente o que podemos chamar de artesanais ao pé da letra. Utilizam equipamentos pequenos, que cabem em qualquer cozinha, normalmente não possuem engarrafadoras e guardam suas produções com garrafas de cerveja comum e rolhas.
O Vale do Aço tema aderido ao movimento cervejeiro e seu crescimento pode ser observado a cada evento. Negócios Já! quer falar ainda mais de marcas e fabricantes. Aguarde!