Assim como o Banco do Brasil, a estatal Furnas Centrais Elétricas pretende lançar um programa de demissão voluntária (PDV) para reduzir o quadro de funcionários de 4 mil, com mil terceirizados, para 2,7 mil.
Segundo a direção da empresa, o processo será feita de forma que se consiga “equilibrar as responsabilidades da empresa com o contingente de pessoal”. O PDV deve ser iniciado após o enceramento da discussão do acordo coletivo dos funcionários, que está em andamento.
Criada em 1957, no governo JK (1956-1961), Furnas já chegou a ter 10 mil funcionários, sendo seis mil na sede, em Botafogo, por volta de 1990. Em 2015, este contingente estava em seis mil, quando foi iniciado um plano de redução de pessoal, chegando ao quadro atual.
Com sede no Rio de Janeiro, a empresa, cuja primeira hidrelétrica foi erguida no sudoeste de Minas, no final dos anos 50, atua nas regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Norte do Brasil. Atualmente, são 12 usinas hidroelétricas e duas termoelétricas, com capacidade instalada de 10.050 MW, 49 subestações e com mais de 19 mil km de linhas de transmissão, atendendo 51% das residências brasileiras e que responde por 65% do PIB brasileiro.