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Vale do Aço quer fazer parte do traçado de nova ferrovia

Presidente da Petrocity, empresa à frente do projeto, veio ao Vale do Aço apresentar detalhes sobre a EFMES.

Na última sexta-feira (12), esteve presente na sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais – Fiemg Regional Vale do Aço, o presidente da Petrocity, José Roberto Barbosa da Silva, empresa de logística que está a frente do projeto “Estrada de Ferro Minas-Espírito Santo” para apresentar projetos do grupo a empresários da região.

Deputado Federal Enéas Reis e Flaviano Gaggiato, presidente da Fiemg Regional Vale do Aço, foram os responsáveis por trazer à Ipatinga a discussão da participação no traçado da nova ferrovia.

A Petrocity, a convite da Agenda de Convergência do Vale do Aço, grupo interdisciplinar que trabalha para o desenvolvimento da região metropolitana do Vale do Aço, liderado pelo presidente Flaviano Gaggiato e do Gabinete do Deputado Federal Enéas Reis, veio apresentar principalmente o projeto da Estrada de Ferro “Minas-Espírito Santo” a força econômica da região e, ao mesmo tempo, ouvir a reivindicação dos empresários para que o projeto original privilegie o Vale do Aço e estenda o seu traçado até Ipatinga.

Para tanto, estudos estão sendo realizados, além de audiências públicas e alterações no escopo de concessões para autorizações de funcionamento por meio da aprovação de PLS que está no senado reduzindo para 01 ano o trâmite.

Chegar o traçado a Ipatinga 

Para o executivo da Petrocity, O traçado da EMFES (ferrovia) para chegar até Sete Lagoas a partir de  Governador Valadares tem a mesma dificuldade em relação ao desnível de relevo (sentido subindo). “tanto faz seguir, nesse momento por trás de Santa Maria do Itabira quanto estender de Valadares até aqui e daqui, em Ipatinga, pensar de que forma vamos fazer para transpassar essas dificuldades. Não vejo, a nível conceitual, nenhuma dificuldade. Estaremos chegando com nossa equipe, a partir de segunda feira (15), para realizar estudo para envolver e incluir Ipatinga ainda nessa primeira fase cuja conclusão está prevista para 2025, prazo máximo para colocar a ferrovia em operação”, pondera Barbosa.

Investidores e Parceiros

O Projeto foi fragmentado para o perfil de cada investidor. No Porto, recursos serão captados por meio do Fundo Soberano de Abu-Dabi.  Quanto aos parceiros, José Roberto Barbosa afirmou que são: uma grande empresa espanhola(não pode revelar o nome) e um fundo americano para a ferrovia. Em nível de energia, a parceira é a Baldin Energia, imobiliário (prédio administrativo, etc.) Augusto Coelho Engenharia e, no porto, a Odebrecht Engenharia para Construção.

Transportes de passageiros

Não está previsto o transporte de passageiros para ferrovias. A prioridade são cargas, exceto minério de ferro. “os estudos de viabilidade econômica foram realizados voltados para o transporte de carga. Transporte público é obrigação do estado, mas nada impede analisar a possibilidade, após a implantação da ferrovia”, explica o executivo.

Sobre a EMFES

O projeto da “Minas-Espírito Santo”, EFMES, prevê uma estrada de ferro totalmente estruturada, contando com as melhores referências de modernidade e eficiência. O traçado vai de São Mateus/ES a Sete Lagoas na região metropolitana de Belo Horizonte. Tem, no Complexo Portuário de São Mateus, outro projeto desenvolvido pela empresa, o destino logístico das cargas transportadas pelos pontos de embarque na parte mineira da linha férrea.  O traçado definido oportunizará uma integração futura com o Centro Oeste, ligando o principal setor produtivo do país.

Sobre a Petrocity 

Empresa criada em 2013 por um grupo de executivos oriundo dos setores logístico e financeiro que visa o desenvolvimento de projetos, implementação e administração de terminais portuários. Sua sede é na Enseada do Suá, Vitória e possui escritórios na barra da Tijuca, o Rio de Janeiro.

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