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Série de eventos marcam 75 anos do PERD

O Parque Estadual do Rio Doce (PERD), primeira unidade de conservação de Minas celebra 75 anos de criação no próximo dia 14, mas as atividades de comemoração já estão mobilizando as comunidades de Dionísio, Timóteo e Marliéria desde o último sábado, dia 6. A série de eventos programada para marcar o aniversário seguirá até o dia 13, com as tradicionais 26ª Romaria Ecológica de Marliéria, 18ª Romaria Ecológica de Dionísio e 16ª Romaria Ecológica de Timóteo. Na edição deste ano, o evento de encerramento deve reunir cerca de 2 mil pessoas na unidade de conservação.

Ao longo da semana, em comunidades dos três municípios que abrigam toda a extensão territorial dao PERD estarão movimentadas. O ponto alto acontece no próximo sábado, 13, com a realização das romarias. Os participantes partem, logo pela manhã, das cidades de Timóteo e Marliéria em direção ao parque, com paradas ao longo do caminho, onde são realizadas celebrações religiosas. As duas cavalgadas se encontram na estrada que dá acesso ao parque e chegam juntas à unidade de conservação, onde será realizada a missa pelos 75 anos de criação da reserva. Os participantes das romarias também poderão conferir os itens da 19ª feira de artesanato e produtos típicos das comunidades do entorno do Parque Estadual do Rio Doce. A tradicional atividade acontecerá logo após a celebração e mostrará um pouco das tradições do Vale do Aço.

O PERD foi criado em 1944, num esforço do bispo de Mariana, Dom Helvécio, para a preservação do grande remanescente do bioma Mata Atlântica existente na região e para o fortalecimento da participação das comunidades na proteção da unidade de conservação. “As Romarias Ecológicas têm o objetivo de resgatar os fatos históricos e religiosos do século passado que culminaram na criação do parque”, explica o gerente da unidade de conservação, Vinícius de Assis Moreira.

Floresta e lagoas

O Parque Estadual do Rio Doce está situado na porção Sudoeste do estado, a 248 quilômetros de Belo Horizonte, na Região do Vale do Aço, inserido nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo. A unidade de conservação abriga a maior floresta tropical de Minas, em seus 35.970 hectares, com um notável sistema lacustre, composto por 40 lagoas naturais.

Ela é morada de animais ameaçados de extinção, como a onça pintada e o mono-carvoeiro, maior primata das Américas. Por abrigar a maior área de Mata Atlântica de Minas, é considerado Reserva da Biosfera pela Unesco. Seu complexo lacustre está incluído também na lista de Zonas Úmidas de Importância Internacional, a Lista Ramsar.

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