Investimentos de R$ 34 milhões aquece mercado de energia solar na região

Legenda: As empresas Multiluz Solar, Solar Vale e Quare inauguraram, no fim de maio, a usina solar fotovoltaica Vale do Aço I, no município de Engenheiro Caldas, mediante aportes de R$ 17 milhões | Foto: Divulgação Multiluz Solar

Após inaugurarem a usina solar fotovoltaica Vale do Aço I, no município de Engenheiro Caldas, as empresas Multiluz Solar, Solar Vale e Quare anunciaram novos aportes de R$ 34 milhões para a construção de mais duas unidades na região do Rio Doce, em Minas Gerais – uma em Inhapim e outra no próprio município. Com capacidade instalada semelhante à da primeira planta, os novos empreendimentos devem ampliar significativamente a oferta de energia limpa no Estado, com potencial para abastecer até 5 mil residências.

De acordo com o sócio da Multiluz Solar, empresa com sede em Ipatinga, Fábio Araújo Soares Ferreira, o mercado de energia solar é bastante promissor, o que justifica os projetos de investimentos.

“O mercado é extremamente promissor: é uma energia limpa, barata, que gera muito emprego na ponta. Ainda são poucas as unidades consumidoras usufruindo desse benefício; temos muito espaço para crescer. A geração de energia avançou muito mais rápido do que a adesão ao benefício. As pessoas ainda têm receio da operação, mas é algo que aproxima o consumidor do livre mercado.”

Diante de um mercado crescente, as empresas Multiluz Solar, Solar Vale e Quare inauguraram, no fim de maio, a usina solar fotovoltaica Vale do Aço I, no município de Engenheiro Caldas, e já se preparam para a construção de mais duas unidades.

A usina Vale do Aço I recebeu aportes de R$ 17 milhões, destinados à infraestrutura, equipamentos e mão de obra qualificada. Parte do investimento veio do programa BDMG Sustentabilidade BEI, linha de crédito do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).

Com capacidade instalada de 425 mil kWh por mês, o empreendimento é capaz de gerar energia suficiente para abastecer até 1,7 mil residências com energia limpa e sustentável. O volume reduzirá as emissões de CO² em até 12,9 milhões de toneladas de carbono ao longo de 20 anos, segundo a companhia. O projeto ocupa uma área equivalente a mais de quatro campos de futebol e conta com cerca de 6.500 placas solares.

“A usina solar iniciará a operação no dia 5 de julho, quando será feita a conexão com a rede da Cemig. Com o mercado extremamente promissor, vamos iniciar a construção de mais duas usinas ainda este ano. A expectativa é inaugurar as unidades no primeiro trimestre de 2026.”

Ferreira: expectativa é inaugurar as unidades no 1º trimestre de 2026 | Foto: Divulgação Multiluz Solar

Conforme Ferreira, a construção de mais duas usinas solares – uma em Inhapim e outra em Engenheiro Caldas – demandará R$ 34 milhões em investimentos. As unidades seguirão o padrão da usina Vale do Aço I, com capacidade instalada de 425 mil kWh por mês.

“Os projetos terão financiamento via fundo de investimento. Nossa expectativa é iniciar, nos próximos dias, a usina solar de Inhapim e, daqui a três meses, a segunda unidade em Engenheiro Caldas. Cada uma terá capacidade instalada de 425 mil kWh por mês.”

A energia produzida nas unidades é negociada por meio de assinatura, com descontos oferecidos aos usuários. A produção é destinada a atender à demanda de Minas Gerais, atuando nas cidades em que a Cemig tem concessão.

Com informações originais do Diário do Comércio https://diariodocomercio.com.br/negocios/expansao-solar-vale-aco-atrai-investimento-r-34-milhoes/?utm_source=home&utm_medium=positionclick&utm_campaign=1&utm_content=negocios

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