Cade determinou a redução da participação da CSN na Usiminas de12,9% para menos de 5%.
Com informações do Valor Econômico, a CSN já tem um horizonte para a venda das ações da Usiminas. A companhia pretende reduzir a participação de 12,9% para menos de 5% até 2025.
A venda das ações da Usiminas pela CSN foi determinada pelo Cade em 2014 por conta de concentração na indústria de siderurgia, principalmente no mercado de aço. Naquela época, o Cade deu prazo de cinco anos para que ocorresse essa venda.
Em 2022, no entanto, o órgão antitruste fez uma atualização, dando prazo indeterminado para a CSN se desfazer da sua posição na Usiminas, mantendo a proibição para a siderúrgica comprar novos papéis da empresa e de exercer direitos políticos, como interferência na gestão da companhia.
Há duas semanas, o Tribunal Regional Federal da 6ª região negou um recurso apresentado pela CSN e reforçou que a empresa precisará cumprir o acordo que fez com o Cade. A CSN ainda pode recorrer.
Enquanto isso, a disputa judicial entre a CSN e a Ternium continua. Em junho, a terceira turma do STJ determinou que a Ternium deve pagar a indenização de R$ 5 bilhões a CSN. A CSN já havia perdido no Cade, na CVM e nas três instâncias do Judiciário, incluindo um julgamento em março no próprio STJ. Com a troca de dois ministros na terceira turma, houve uma mudança de entendimento.