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Mercado aumenta previsão da inflação para 4,12%

O mercado financeiro ajustou a previsão da inflação oficial do Brasil, elevando a taxa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,1% para 4,12% em 2024, conforme o Boletim Focus do Banco Central. Para 2025, a projeção subiu ligeiramente para 3,98%, com expectativas de 3,6% e 3,5% para 2026 e 2027, respectivamente. O Banco Central mantém a meta de inflação em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. A partir de 2025, será adotado o sistema de meta contínua, que fixa a meta de 3% sem necessidade de ajustes anuais pelo Conselho Monetário Nacional.

O Banco Central utiliza a taxa básica de juros, Selic, como principal instrumento para atingir a meta de inflação, atualmente fixada em 10,5% ao ano. Após um ciclo de sete reduções entre agosto de 2023 e maio de 2024, a Selic foi mantida constante em reuniões subsequentes. O mercado prevê que a Selic encerre 2024 no nível atual, com uma possível redução para 9,75% em 2025 e 9% em 2026 e 2027. A Selic mais alta visa conter a demanda aquecida, encarecendo o crédito e estimulando a poupança, enquanto sua redução facilita o acesso ao crédito, incentivando produção e consumo.

Para a economia brasileira, a projeção de crescimento do PIB para 2024 é de 2,2%, um leve ajuste em relação à previsão anterior. O crescimento esperado para 2025 é de 1,92%, com uma taxa de 2% projetada para 2026 e 2027. Em 2023, a economia superou expectativas, crescendo 2,9% e totalizando R$ 10,9 trilhões. Para o câmbio, a previsão é que o dólar encerre 2024 e 2025 cotado a R$ 5,30.

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