Mais de 30 casos de febre Oropouche já foram confirmados pela Secretaria de Saúde de Fabriciano. Todos os pacientes foram testados e tiveram as amostradas enviadas para o Laboratório Central de Saúde Pública, da Fundação Ezequiel Dias, que não identificou a contaminação por dengue e Chicungunya. Diante da negativa dessas doenças, foram feitos novos exames, que constataram a febre.
Na última semana, agentes de saúde iniciaram uma ação com o objetivo de instalar armadilhas e capturar o mosquito Pólvora ou Maruim, causador da febre, para realização de estudos. O período de incubação do vírus é de 3 a 7 dias e os sintomas são muito semelhantes aos da dengue, como febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, sensibilidade à luz, náusea e vômito.
“Essa é uma forma de avaliar e checar se é somente o mosquito, quem está transmitindo essa doença. O que a gente pede é que as pessoas fiquem atentas aos quintais porque as larvas se desenvolvem em margens de córregos, ambientes úmidos, com lixo, folhas e matéria orgânica”, destacou a gerente de Vigilância em Saúde, Vânia Tavares.
As instalações dessas armadilhas foram feitas no Bairro Caladão, onde foram registrados o maior número de casos de Febre Oropouche. Elas são colocadas nas residências que estão próximas aos córregos e o ribeirão Caladão.
Prevenção
As medidas de prevenção são voltadas ao controle vetorial e são as mesmas adotadas para a dengue, zika e chikungunya:
- Evite áreas onde há muitos mosquitos, se possível.
- Use roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
- Mantenha a casa e, principalmente, o quintal limpo, removendo possíveis criadouros de mosquito.
- Em caso de sintomas suspeitos, procure uma Unidade Básica de Saúde imediatamente e informe sobre sua exposição potencial à doença.