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Mercado financeiro projeta manutenção da taxa de juros

Em reunião prevista para esta terça-feira, 18, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) deve manter a taxa básica de juros, a Selic, em 10,5% ao ano. Na reunião anterior, em maio, o Copom reduziu a Selic pela sétima vez consecutiva, mas com um corte menor, de 0,25 ponto percentual, refletindo preocupações com a inflação. A manutenção da taxa é vista como necessária para alinhar a inflação à meta.

Entre março de 2021 e agosto de 2022, o Copom aumentou a Selic 12 vezes consecutivas devido à alta dos preços de alimentos, energia e combustíveis. De agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano. Com o controle dos preços, o BC começou a reduzir a Selic. Para 2024, o mercado espera que a taxa feche o ano em 10,5%, e para 2025, a projeção é de 9,5%.

A Selic é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. A alta da taxa busca conter a demanda e, consequentemente, os preços, enquanto a redução da Selic tende a baratear o crédito, incentivando produção e consumo, mas com menor controle inflacionário. Antes do ciclo de alta, a Selic havia sido reduzida para 2% ao ano devido à pandemia, sendo o menor patamar histórico.

A previsão do mercado para o IPCA, índice que mede a inflação oficial, subiu para 3,96% em 2024. As metas de inflação definidas pelo CMN são de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual. Em maio, a inflação foi de 0,46%, acumulando 3,93% em 12 meses.

Para o PIB, a expectativa de crescimento em 2024 é de 2,08%. Em 2023, o crescimento foi de 2,9%, superando as projeções. A cotação do dólar está prevista para R$ 5,13 no fim de 2024 e R$ 5,10 em 2025. Essas previsões refletem o cenário econômico e as políticas adotadas pelo Banco Central.

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