Uma série de recursos serão usados pelo Governo de Minas para promover ações que ajudem a alavancar a atividade turística em Minas Gerais nos próximos anos. De acordo com o vice-governador Mateus Simões, o Estado teria hoje R$ 2 bilhões para investimentos em infraestrutura, R$ 1,2 bilhão para qualificação de mão-de-obra e R$ 700 milhões para participação em eventos, com apoio de órgãos como Codemge e instituições como o Sebrae. “Estamos presentes nas grandes feiras do Brasil e nas maiores do mundo”.
O vice-governador considera a infraestrutura o maior dos desafios. A dificuldade para expandir as rotas turísticas, segundo ele, é o acesso, principalmente em regiões como o Norte de Minas, atendida por um único aeroporto, o de Montes Claros, e o Vale do Jequitinhonha – recentemente a Azul inaugurou ligação direta de Belo Horizonte para Salinas.
A exceção é Teófilo Otoni. “É um desafio distribuir turistas a mais de 400 km, em estradas que não estavam muito boas. Proporcionalmente, essas regiões têm o maior volume de obras de recuperação asfáltica”, frisou. Sobre as rotas aéreas, Simões espera que Gol e Latam corram atrás do prejuízo e sigam o exemplo da Azul, que está expandindo as rotas, por meio da Azul Conecta, em todo o Estado.
A qualificação de mão-de-obra está, segundo Simões, sendo solucionado com o projeto Trilhas do Futuro, uma parceria entre as secretarias de Estado de Cultura e Turismo e de Educação com Senac, visando o desenvolvimento de cursos voltados o turismo. Segundo Simões, ainda falta inserir a aprendizado do inglês. No que tange à articulação com o setor, o desafio é trazer aqueles que não estão em Minas para o Estado e levar os que estão a repensar o que estão oferecendo em produtos turísticos.