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Partidos políticos registram queda de filiados em MG

Certamente motivado por uma série de fatores, entre eles o mau momento político vivido pelo país, tem levado a uma queda significativa no número de filiados aos partidos políticos em todo o país, Segundo dados divulgados pelas próprias legendas a maioria deles perdeu assoaciados desde outubro de 2020. Em Minas, a situação não foi diferente, onde apenas seis das 30 agremiações partidárias com diretórios no Estado registraram crescimento. Entre os dez que mais recuaram estão partidos tradicionais como PDT, que perdeu 4.878, PT (-4.941), PSDB (-7.461), PTB (-7.473) e MDB (-12.183).

No contexto geral, Minas perdeu cerca de 100 mil filiações partidárias em menos de três anos. Quase 40% desse saldo negativo está concentrado no União Brasil, legenda que nasceu da fusão entre o PSL e o DEM. Além da combinação partidária que costuma desiludir eleitores mais fiéis, o União Brasil sofreu com a saída do ex-presidente Jair Bolsonaro, que migrou do PSL para o PL para disputar o pleito do ano passado. Sem o então chefe do Executivo federal, muita gente decidiu abandonar o barco, fazendo com que o União Brasil perdesse um grande número de filiados.

O segundo partido que mais regrediu desde 2020 em Minas Gerais é outro que passou por uma mudança recente. O Podemos perdeu cerca de 15 mil filiados em menos de três anos, apesar de ter absorvido os eleitores ligados ao PSC, legenda que não superou a cláusula de barreira e foi incorporada ao Podemos.

Em terceiro lugar, aparece justamente o MDB, presidido em Minas pelo deputado federal Newton Cardoso Júnior. Para o parlamentar, o recuo não representa queda da representatividade emedebista no eleitorado. “A redução foi insignificante e acontece naturalmente em movimentos de renovação de composições partidárias nos municípios. Já estamos vendo a retomada das filiações em virtude da aproximação das eleições municipais de 2024”, afirma Newton.

Já o PSDB justificou, em nota, que o volume de quase 8.000 desfiliações desde 2020 aconteceu por conta de “uma análise sistemática e consequente reestruturação” dos seus diretórios e comissões provisórias municipais. Segundo os tucanos, “o objetivo é manter as lideranças no interior alinhadas com os princípios” da legenda. A agremiação esclareceu, ainda, que “durante o período de janela partidária observa-se uma movimentação natural no número de filiações e desfiliações”.

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