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UPA de Timóteo dobra o número de atendimentos

Com uma média mensal que já ultrapassa os 7 mil atendimentos, a UPA de Timóteo vem registrando números cada vez maiores, chegando a quase dobrar em relação a 2022, quando a média ficava próxima dos 4 mil atendimentos mensais,.

Segundo dados levantados pela unidade em março foram 6,4 mil atendimentos, número que subiu para 6,8 mil em abril. Em maio foram 7,2 mil pessoas, enquanto em junho 6,4 mil indivíduos passaram pela UPA do bairro Primavera. Em virtude dessa realidade a direção da unidade ampliou o número de médicos e enfermeiros para dar conta da demanda.

Para dar conta dessa quantidade de pessoas, as equipes têm, segundo a Prefeitura, “demonstrado dedicação e comprometimento para conseguir atender a todos”. Muitos casos, no entanto, não são de urgência e emergência que contraria a finalidade da UPA que é o de atender pacientes com iminente risco de vida ou sofrimento intenso, necessitando de intervenção médica imediata.

Dessa forma a sobrecarga de trabalho pode acabar comprometendo a qualidade no atendimento prestado, afetando principalmente os profissionais que realizam o atendimento, além de passar a falsa impressão de um serviço moroso, o que não corresponde à realidade.

Inverno

No caso do aumento da procura por atendimento de pacientes na UPA de Timóteo isso se deveu, nesse período, às arboviroses que são doenças causadas por vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti como dengue, zika e a chikungunya. A recomendação é que nesses casos as pessoas devam buscar atendimento médico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), localizadas nos bairros da cidade e só em casos de extrema urgência é que se deve procurar a UPA.

No período de inverno é comum também as pessoas serem acometidas por doenças respiratórias, em especial em vias aéreas superiores como asmas, bronquites, sinusites e rinites. O tempo seco também contribui para o ressecamento das mucosas, o que acaba facilitando o surgimento dessas doenças.

Com as baixas temperaturas dos últimos dias é comum fechar janelas, portas e se manter recluso em um ambiente com baixa circulação de ar, o que facilita a transmissão de vírus como o da gripe e da Covid-19. Por isso, mesmo que o tempo esteja frio mantenha o ambiente arejado. Ao mesmo tempo é preciso ter atenção redobrada à Covid-19, haja vista que a doença apresenta sintomas gripais que podem ser confundidos como um simples resfriado.

A baixa umidade característica do inverno também pode causar desidratação, o que pode levar à irritação nos olhos e garganta, além do ressecamento da pele e dermatites. Manter-se hidratado é importantíssimo, pois o risco de desidratação é maior no inverno.

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