A conta de energia elétrica ficará 15% mais caras à partir do próximo domingo, 28. O reajuste foi autorizado pela Aneel ( Agência Nacional de Energia Elétrica).
A majoração é furto do processo de revisão da tarifa, que acontece a cada cinco anos e tem como base os investimentos feitos pela distribuidora em sua área de concessão e cálculo dos custos operacionais.
Ela é calculada com base em três fatores: a compra da energia em si, os custos da transmissão e distribuição dela e os encargos do setor, além de tributos como o ICMS e o PIS/Cofins.
Do valor cobrado na tarifa, empresas como a Cemig e a Energisa (Antiga Força e Luz Cataguases Leopoldina) ficam com 26%. Os outros 74% se dividem em encargos setoriais (19,3%), tributos aos governos Federal e Estadual (16,7%), energia comprada (28,8%), encargos de transmissão (8,7%) e receitas irrecuperáveis (0,4%). Os impostos, como taxa de iluminação pública, ICMS, PIS e Cofins são repassados integralmente para os cofres públicos.