A Prefeitura de Ipatinga vai abrir em breve, uma licitação visando elaborar um Plano Municipal de Mobilidade e Acessibilidade, que é algo obrigatório para cidades com mais de 200 mil habitantes. O objetivo é preparar a cidade para os próximos anos, tendo em vista o aumento do fluxo de pessoas e veículos e uma série de problemas estruturais de tráfego.
Outra meta é definir as diretrizes que a cidade deve seguir para um melhor ordenamento de ações e investimentos a curto, médio e longo prazos nas áreas de transporte, trânsito e acessibilidade, dentre outras. Conforme diagnóstico realizado, a instituição do plano vai possibilitar a captação de recursos federais.
Histórico polo de atração em função de suas oportunidades de emprego e renda, além de áreas ocupadas sem planejamento em sua origem e outras fases de crescimento, Ipatinga apresenta hoje sérios gargalos de mobilidade e de acessibilidade.
Entre outros incômodos identificados, há vias estreitas, calçadas irregulares e de espaço reduzido, excesso de redutores de velocidade, empreendimentos industriais que proliferam em áreas residenciais, fatores que contribuem cada vez mais para um trânsito caótico e sem fluidez.
De acordo com a diretora do Departamento de Trânsito, Graziella Pires, o plano obedece a uma estratégia transparente e participativa. Para que a aprovação seja efetiva, o projeto deverá ser submetido à participação da sociedade civil, seguindo padrões de fiscalização e avaliação da política nacional do setor.
“Esses dados técnicos irão servir não só para o governo atual, mas também para os próximos gestores, que terão um plano de desenvolvimento mais eficaz no que diz respeito à mobilidade. Vale destacar ainda que as diretrizes são importantes para que o gestor saiba onde investir, onde melhorar e o que mudar em relação à mobilidade urbana”, destacou.
Investimentos
Quem também comentou sobre o plano foi o chefe do executivo, Gustavo Nunes. Segundo ele, esse plano vai melhorar a qualidade de vida das pessoas que usam o sistema viário – desde o pedestre, passando pelo ciclista, motociclista até os condutores de automóveis e outros veículos de maior porte. “Com o plano, poderemos efetivamente produzir interferências positivas de maior impacto e abrangência, em médio e longo prazos”, observou o prefeito.