A operadora da Linha 4-amarela do Metrô de São Paulo, ViaQuatro, e outras estações do metrô adotaram uma nova estratégia de marketing para gerar receita: naming rights, ou seja, o direito de propriedade do nome de um espaço público ou privado. A partir de agora, a estação Paulista passa a se chamar Paulista-Pernambucanas, enquanto a estação Carrão é agora Carrão-Assaí Atacadista, e a estação Saúde se tornou Saúde-Ultrafarma.
Mas qual é a estratégia por trás dessa mudança?
A ideia é que a associação do nome de uma empresa com uma estação de metrô aumente o reconhecimento da marca e, consequentemente, a receita da empresa. O Metrô de São Paulo, por sua vez, tem uma nova fonte de receita recorrente e pode atrair outras marcas interessadas em adotar o naming rights.
LEIA TAMBÉM: Metrô de BH tem novo dono
Essa estratégia não é nova e é comum em estádios de futebol, como Allianz Parque e Neo Química Arena, que receberam nomes de empresas que pagaram cerca de R$ 300 milhões para ter o direito de nomear o estádio. A receita gerada por acordos de naming rights é a terceira maior fonte de recursos para clubes de futebol que adotam essa estratégia.
No caso da Pernambucanas, a mudança para Paulista-Pernambucanas faz sentido, já que o nome estará presente na rotina diária de cerca de 90 mil pessoas que circulam diariamente pela estação. Além disso, a estratégia caminha de mãos dadas com o marketing de nostalgia, já que a empresa mantém a identidade visual similar há anos. A sede da empresa fica na Rua da Consolação, ao lado da saída da linha amarela, o que também contribui para a história em torno da estratégia.
Explorar novas estratégias de marketing, como o naming rights, pode ser uma boa sacada para empresas que desejam se destacar no mercado. A mudança nas estações do Metrô de São Paulo mostra como essa estratégia pode ser aplicada em diferentes contextos, trazendo benefícios tanto para as empresas quanto para o Metrô, que agora tem uma nova fonte de receita recorrente.
Fonte: StartSe