A Nippon Steel, uma das acioninstas do bloco de controle da Usiminas, avalia implantar no Brasil para projeto de US$ 733 milhões em uma nova siderúrgica.
A Nippon Steel, maior siderúrgica do Japão, está estudando um projeto de aço verde, fora de seu mercado doméstico, que pode custar cerca de 100 bilhões de ienes (US$ 733 milhões) ou mais, de acordo com Takahiro Mori, vice-presidente executivo que supervisiona as operações globais.
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Avaliar os investimentos em novas siderúrgicas é necessário a gente revisitar o primeiro trimestre do ano de 2008. Na época, o presidente da Usiminas Marco Antonio Castelo Branco entendeu que o mundo precisava de uma usina de 5 mil toneladas-ano de placas e causou o maior reboliço indicando que usaria o terreno onde hoje é o aeroporto da Regional para a construção de uma nova unidade da Usiminas, só que no município de Santana do paraiso. Na região do Reves do Belém, uma série de terrenos passaram a ser adquiridos para a mudança do local do aeroporto que, na época, era da Usiminas e adminstrado por ela.
Poucos meses depois, da noite pro dia, estoura a crise financeira mundial e o mundo passava a ter um excesso de oferta de aço, fazendo com que usinas na China e na Europa Oriental fossem fechadas e que culminaram no fechamento das áreas primárias da Usina de Cubatão, da Cosipa, pertencente a Usiminas em 2016. Hoje, permanece apenas a laminação, etapa final de acabamento do aço.
A dúvida posta agora é se o fato das diretrizes do mercado de cabono obrigando com que as atuais usinas se adequem ao modelo de produção conhecido como aço verde imponha novos investimentos para que grandes conglomerados siderúrgicos permaneçam no mercado. Só se for isso! Até o momento, nada sabemos sobre um movimento que indique a mudança do excesso de oferta para aumento de demanda pelo aço.
E como na época nada me explicou o mundo dormir precisando de uma usina de placas de 5 mil toneladas ano e acordar com a necessidade de fechar industrias siderúrgicas. Até hoje não tenho essa resposta!