Apesar das notícias veiculadas neste início de governo Lula, a taxa de desocupação, que mede o desemprego no Brasil terminou em queda na administração anterior, chegando a 8,3% em outubro e atingiu o menor nível desde 2014. Os dados são da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Brasil chegou ao final daquele mês com cerca de 9 milhões de pessoas sem ocupação, o que corresponde ao menor contingente já registrado desde julho de 2015. Isso representa um recuo de 8,7% em comparação com o trimestre encerrado em julho, menos 860 mil desempregados.
A PNAD Contínua mostra, ainda, novo recorde da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012, com 99,7 milhões de pessoas ocupadas no mercado de trabalho. O número de empregados com carteira assinada segue em alta, com destaque para os setores de transporte e agricultura.
O número de empregados com carteira assinada aumentou em 2,7 milhões em um ano, chegando a 36,6 milhões. Já o número de empregados sem carteira assinada chegou a 13,4 milhões de pessoas, com aumento de 1,4 milhão em um ano.
O número de trabalhadores por conta própria chegou a 25,4 milhões de pessoas. Outro ponto destacado foi o aumento de 2,9% no rendimento real habitual, em relação ao trimestre anterior, chegando ao valor de R$ 2.754.