Brasil gera quase 300 mil empregos formais em setembro

O Brasil gerou 278,1 mil postos de trabalho em setembro, resultado de 1,9 milhão admissões e de 1,6 milhão de desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2,1 milhão de novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou nesta quarta-feira, 26, as estatísticas mensais do Emprego Formal, o Novo Caged. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42,9 milhões em setembro, o que representa um aumento de 0,65% em relação ao mês anterior.

No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 122,5 mil postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, saldo positivo de 57,9 mil postos; indústria, com 56,9 mil novos postos, concentrado na indústria de transformação; construção, mais 31,1 mil postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que criou 9,5 mil empregos. Em todo o país, o salário médio de admissão em setembro foi de R$ 1,9 mil. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 12,47 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,64%.

Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação. Em termos relativos, dos estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Alagoas, com a abertura de 15,6 mil postos, aumento de 4,16%; Sergipe, que criou 5,1 mil vagas (1,78%); e Pernambuco, com saldo positivo de 20,5 mil postos (1,55%).

Os estados com menor variação relativa de empregos em setembro, em relação a agosto, são Rio de Janeiro, que criou 15, 3mil postos, aumento de 0,45%; Paraná, com saldo positivo de 12,9 mil alta de 0,44%; e Rio Grande do Sul, que encerrou o mês passado com mais 10,2 mil postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,39%. Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 61,6 mil postos (0,46%); Minas Gerais, com 23,7 mil vagas criadas (0,53%); e Pernambuco, com a geração de 20.528 postos (1,55%). Já os estados com menor saldo absoluto foram Roraima, com 1,1 mil postos (1,55%); Acre, com 752 novas vagas (0,81%); e Amapá, que gerou 739 colocações (0,97%).

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