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O que esperar da Vero!

Operadora controlada pela Vinci Partners, presente desde janeiro no Vale do Aço, apresentou seus projetos, essa semana, para parceiros, fornecedores e imprensa.

Nessa semana, um grupo de executivos da Vero, a operadora controlada pela Vinci Partners que adquiriu a Giganet, provedor de Internet que pertencia aos empresários Wallace Barreto (WR Construtora) e Carlos Paiva, recebeu no “Bistrô do Lu”, ambiente de alto padrão localizado no bairro Cidade Nobre, em Ipatinga, fornecedores, parceiros e imprensa para apresentar-se como nova dirigentes da marca Giganet no Vale do Aço.

Na primeira parte do evento, foi ministrada palestra do economista do banco Itaú BBA, Igor Rose, sobre a conjuntura macroeconômica. Um “parêntese” aqui se faz para extrair uma fala importante do economista: “o primeiro semestre de 2023 será desafiador seja qual governo for. O pagamento de contas será a tônica do período, não deixando consolo maior que uma melhoria do ambiente de negócios para o segundo semestre”.

O segundo momento, ficou para o CEO da Vero, Fabiano Ferreira, que apresentou o tema “Tendências do mercado de tecnologia, os impactos do 5G, em âmbito local”. Na oportunidade, também, foi apresentada a formação do grupo Vero, seu modelo inorgânico de crescimento (12 provedores de internet menores foram adquiridas um a um para chegar quase na sua totalidade aos 700 mil assinantes), as políticas/valores empresariais e, por fim, seus projetos para a região.

História

Criada em janeiro de 2019 pela fusão de oito provedores de internet em Minas Gerais, a companhia passou a oferecer serviços e soluções de banda larga em cidades com alto potencial de abrangência por meio de operações de rede e infraestrutura. A companhia está presente em 196 cidades e 700 mil clientes em Minas Gerais e todos os estados do Sul do Brasil. “Observamos o mercado do Vale do Aço há um bom tempo. Na verdade, já trabalhei nessa região por outras empresas e sabia do seu potencial econômico”, justifica o executivo. 

Novas velocidades 

A expectativa, ainda para o segundo semestre, é a oferta de velocidades média de 460 mega e a oferta da “Rede Mash” que é a interligação de todo o imóvel do cliente por uma única rede possibilitando que receba o sinal em alto nível sem ter que trocar de rede quando se afasta do roteador,está entre os novos serviços. “Vamos ofertar a instalação com um aparelho de amplificador de sinal como padrão”, promete o executivo.

Combo de conteúdos de streaming 

Na compreensão de que o sinal de internet poderá se transformar em uma comoditie, condição pela qual a qualidade do sinal fica imperceptível diferenças para o cliente, os executivos da área comercial “B2C”, como é falado no jargão empresarial os negócios realizados entre empresas e consumidores no varejo, passarão a adquirir os planos de assinatura incluíndo streamings de parceiros como GloboPlay, HBO Max, Telecine e Premiere.”O cliente que adqurir 460 mega poderá escolher um dos serviços de streaming que estimamos a venda por RS$120,00”.

Busca por investidores

A Vero, que recentemente chegou aos 700 mil assinantes, e forte atuação, em especial, em Minas Gerais, mas presente no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, abrangendo 180 cidades, também é o mais alvo de disputa entre os grandes players de rede neutra no Brasil. A provedora, que busca investidores, está sendo cobiçada pela FiBrasil, da Vivo, mas a concorrência pode esquentar essa disputa. O valor da Vero é estimado entre R$ 3,6 bilhões a R$ 4 bilhões.

A gestora Vinci Partners, controladora da Vero, abriu o processo de busca a investidores e estimulou essa disputa entre os grandes players. Dados da Anatel apontam a Vero como o nono provedor em número de clientes no Brasil. Em janeiro, por conta da crise econômica global e do Brasil, a Vero desistiu de fazer um IPO (oferta pública de ações) na B3.

Ainda com muita fome

A última aquisição da Vero não foi a Giganet. Ela tem pouco mais de 04 dias. A telecom anunciou a aquisição do provedor GTC Internet e consequente integração das operações. Com isso, a operadora acaba de implementar a sua marca nas 13 cidades atendidas pelo ISP, que englobam municípios da região metropolitana de Porto Alegre e do litoral gaúcho.

A marca da Vero substitui a da GTC Internet. “A Vero Internet é mais que uma identidade visual. É um marco que reflete as melhorias contínuas que estão sendo feitas, além, é claro, da alta qualidade em atendimento e experiência do nosso cliente”, afirma o executivo.

Integração e mudança de marca

 Durante a apresentação, o CEO da empresa, justificou que mais difícil que a mudança de marca é a integração das empresas. “Essas impõem adaptação de culturas e substituição de processos, o que torna mais lento que a própria substituição das marcas. Cada caso tem sua dinâmica própria. Tem aquisições que em 06 meses já havíamos concluído todo o processo. A Giganet, por exemplo, estamos desde janeiro e não vamos conseguir concluir nessa velocidade”, explica Ferreira.

Definitivamente o abismo que separava as grandes teles como Vivo, Tim, Oi e Claro dos pequenos provedores deixará de existir com operadoras de porte médio como a Vero. O modelo inorgânico de crescimento deve imperar nos próximos dois anos. Contudo, por pertencerem a uma gestora de fundos, fusão ou aquisição por uma das gigantes pode ser questão de tempo.

 

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