Acompanhando do vice de sua chapa, André Quintão (PT), o candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSD, Alexandre Kalil, visitou na tarde desta segunda-feira, 22, a comunidade do Dandara, na Zona Norte de Belo Horizonte. Atualmente, vivem por lá 1,7 mil famílias, num total de 7 mil pessoas. O ex-prefeito da capital, lembrou que o local foi um dos mais visitados por ele em seus dois mandatos. Uma das maiores conquistas da Dandara foi a inauguração, em 2017, do Centro de Saúde Trevo – Dandara, com capacidade para atender 4 mil pessoas, duas equipes da saúde familiar e farmácia que realiza distribuição gratuita de medicamentos.
“Quando nós chegamos, não tinha luz e nós botamos LED, botamos pavimento. Nós cuidamos dessa população e esse povo sabe que nós cuidamos dele. A gente não visita comunidade em época de eleição, a gente visita e faz benfeitoria quando está com a caneta na mão, governando. Isso aqui foi feito com muito carinho, toda a comunidade sabe e hoje eu vim comemorar um pouco de tudo que foi feito em quatro anos aqui nesta comunidade. Eu não sou querido aqui porque estou vindo aqui, não, sou querido aqui porque eu fiz e eles sabem o que foi feito e o esforço que foi para fazer.”
Questionado sobre o trabalho nas comunidades e periferias mais carentes, o candidato do PSD disse que para ajudar quem precisa é necessário ter orçamento. “Se não colocar dinheiro no orçamento, você não pode ajudar essa população que mais precisa. E não estamos falando aqui de distribuição de cesta básica e em distribuição de alimentos, estamos falando de infraestrutura, de posto médico, de médico, de enfermeira, de cuidado com a população.”
Em sua gestão na PBH, foram instalados quase 200 pontos de iluminação em LED nas vias e a pavimentação de cinco das 34 ruas do bairro. Atualmente, já foi aprovada a licitação para obras de drenagem das ruas, para evitar alagamentos nas partes mais baixas da comunidade. Em novembro de 2020, a PBH implantou sistema de coleta de lixo domiciliar na comunidade.
Kalil fez críticas à atual gestão do governo estadual e declarou que, na pandemia, Belo Horizonte distribuiu R$ 600 milhões enquanto o governo do Estado destinou R$ 85 milhões para Minas Gerais inteira. “Não vamos debater isso porque calculadora não mente. O crime que está sendo cometido diz respeito a orçamento, de cuidado com gente que precisa. Isso não é questão de ideologia, é questão de coração.”
