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Ferrramenta lança nome à Câmara Federal

Atualmente vereadora em Ipatinga, a ex-deputada estadual e ex-prefeita Cecília Ferramenta, tenta uma vaga no Congresso Nacional, como deputada, nas eleições de 2 de outubro.

Esposa do ex-prefeito de Ipatinga, Chico Ferramenta, Cecília, que foi deputada estadual por dois mandatos e comandou Ipatinga uma única vez, foi eleita vereadora em 2020 e foi convidada pelo PT a disputar uma das 53 cadeiras de Minas na Câmara Federal.

Com uma longa história de militância política no Vale do Aço, Cecília sempre foi uma “eminência parda” nos três mandatos do marido, Chico, como prefeito de Ipatinga, entre 1989 e 1992; 1997 e 2000 e 2001 e 2004. Ela também acompanhou o marido em seu único mandato comom deputado federal, entre 1995 e 1996, quando foi eleito para o segundo mandato em Ipatinga.

A força de Cecília nos bastidores a levou a ser lançada como candidata à Assembeia Legislativa em 2002, quando da esteira da primeira eleição de Lula à presidência, foi eleita com 51,7 mil votos. Foi reeleita em 2006, com 36,8 mil. Tentou um novo mandato em 2010, não sendo reeleita. Em 2010, disputou a eleição “tampão” de Ipatinga, perdendo para o então prefeito interino, Robson Gomes (PPS), que teve 57,7% dos votos válidos. Um fato curioso que no pleito de 2008, seu marido, Chico Ferramenta, foi eleito, mas não teve sua candidatura e seu diploma cassados no dia 30 de dezembro, dois dias antes da posse. Em seu lugar, entrou o segundo colocado, Sebastião Quintão (PMDB), que disputava à reeleição e que ficou apenas dois meses no cargo, sendo cassado no dia 27 de fevereiro de 2009, quando Robson, então presidente da Câmara assumiu, sendo eleito efetivamente no ano seguinte.

Mas Cecília não desisitiu e em 2012 foi eleita prefeita, com 61,54% dos votos, derrotando a então deputada estadual Rosângela Reis. Tomou posse em janeiro de 2013 e teve um governo marcado por diversas controvérsias, com atraso de salários, pagamento de fornecedores e outras dificuldades administrativas; fatos que a impediram de ser reeleita em 2016, quando perdeu para Sebastião Quintão. Quatro anos depois, ela voltou à cena política sendo, então eleita vereadora com 1,4 mil votos, sendo a 10ª mais votada entre os 19 eleitos.

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