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Irmãos confirmam assassinato de jornalista e indigenista na Amazônia

Estão perto do fim as buscas pelo indigenista e o jornalista desaparecidos na Amazônia. Os irmãos Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos, confessaram envolvimento no assassinato de Bruno Araújo Pereira e Dom Phillips, segundo informou fontes da Polícia Federal ao G1.

Dom e Bruno foram mortos a tiros e tiveram os corpos queimados e enterrados, segundo informações da PF. A motivação do crime ainda é incerta, mas a polícia apura se há relação com a atividade de pesca ilegal na região. Em seu depoimento, Amarildo teria dito que ouviu o barulho dos tiros e, ao chegar ao local, encontrou uma terceira pessoa. Então, no dia seguinte, ele e o irmão resolveram incendiar os corpos, esquartejar e enterrá-los.

A PF iniciou buscas na área para localizar os corpos, o que não havia acontecido até o início da noite de hoje (15), e confirmar a versão dos irmãos. Ainda de acordo com a fonte, deverá ser feito exame de DNA com base em material fornecido por parentes das vítimas. A família do jornalista no Reino Unido afirmou não ter sido informada sobre a confissão de Pelado e Dos Santos.

Logo após o desaparecimento, a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) afirmou que Bruno recebia constantes ameaças de madeireiros, garimpeiros e pescadores. Segundo o jornal britânico “The Guardian”, do qual Phillips era colaborador, o repórter estava trabalhando em um livro sobre meio ambiente. Ele morava em Salvador e escrevia reportagens sobre o Brasil fazia mais de 15 anos. Também publicou em veículos como “Washington Post”, “The New York Times” e “Financial Times”.

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