Pela terceira vez seguida, o Governo Federal cancelou o leilão de privatização das rodovias BR 262 e 381, marcado para a próxima sexta-feira, 25. Oficialmente, o leilão foi suspenso para que o edital seja aperfeiçoado. Mas, nos bastidores, a informação é de que a venda não atraiu interessados. O trecho que seria concedido tem 686,10 km e o projeto prevê a exploração da infraestrutura e a prestação de serviço público de recuperação, operação, manutenção, conservação e melhorias.
O contrato teria duração de 30 anos, prorrogável por mais de 5 anos. Das principais obras estão 402 km de duplicação, 228 km de faixas adicionais, 131 km de vias marginais, 40 passarelas e o contorno de Manhuaçu. A previsão é de investimentos em torno de R$ 7,37 bilhões e custos de operação em torno de R$ 6 bilhões.
A licitação ocorreria na modalidade de leilão. Os concorrentes deveriam apresentar o valor da tarifa básica de pedágio e maior outorga como critério para desempate. O trecho que seria licitado se inicia na BR-381, em Belo Horizonte, no entroncamento com a BR-262, em Sabará, passa pelo Vale do Aço e vai até o encontro com a BR-116, em Governador Valadares. E no trecho da BR-262, do entroncamento da BR-381, em João Monlevade, passando por Manhuaçu, pela divisa de MG-ES e chegando na intersecção com a BR-101, em Viana, no Espírito Santo.