Continua até esta quinta-feira 17, na Estaçao Memória Zeza Souto, em Ipatinga a exposição Re-Memorando. A mostra reúne dezenas de fotos de trabalhos realizados pelo grupo de dança Híbridus, que completta 20 anos. Neste período, a companhia apresentou 14 espetáculos, além de outros exibidos nos tempos do Grucon, grupo que antecedeu o Hibridus.
“Tivemos a felicidade de levar nosso trabalho, não só ao público do Vale do Aço, mas de outros estados brasileiros e para o exterior, como a Argentina, China, Alemanha e Itália”, conta Godoi. Além do grupo, o espaço Hibridus é referência. O local sedia seminários, aulas de pilates, dança contemporânea, yoga, forró, exibições de vídeos, e abriga grupos que não têm sede própria. “O Hibridus é um guarda-chuva, um abrigo das artes, dos artistas, um espaço que pulsa”, poetiza Godoi. Luciano Botelho, por sua vez, define o Hibridus como uma ode à vida que se funde com a arte. A vida é a arte e, arte, vida. O Hibridus é tudo isso”, pontuou Wenderson Godoi, fundador do grupo.
Re-Memorando integra a série de mostras artísticas selecionadas por meio do edital Exposição Tradição e Contemporaneidade, sendo que a próxima exposição será encerrada com o ensaio fotográfico Aves Invisíveis, de Fernanda La Noce, a partir do próximo dia 21, na Estação Memória.
Ele foi concebida com o propósito de ocupar os espaços da região com manifestações artísticas e culturais que despertem na comunidade o sentimento de pertencimento, valorização e salvaguarda da memória do patrimônio cultural material e imaterial, é um dos microprojetos apresentados e que se concretizou . A produção leva a assinatura de Shirley Maclane e Marlene Brum; Rosane Dias assina a curadoria e Goretti Nunes, a assessoria de comunicação.