O senador mineiro Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional, é o mais novo integrante do PSD (Partido Social Democrático). Sua ficha de filiação foi abonada nesta quinta-feira, 27, em evento no Memorial JK, em Brasília, pelo presidente nacional da legenda, Gilberto Kassab, e pelo presidente do partido em Minas, Alexandre Silveira. No evento, Pacheco foi recebido como pré-candidato à Presidência da República em 2022. Com o novo filiado, todos os senadores eleitos por Minas Gerais são agora do PSD: Antônio Anastasia, Carlos Viana e Rodrigo Pacheco.
“É muito importante nos unirmos em torno de um projeto nacional que seja capaz de dar solução para os graves problemas que o país enfrenta hoje, que são fome, miséria, desemprego, crise hídrica, inflação, que prejudica especialmente os mais humildes”, afirmou Pacheco, que fez questão de agradecer ao Gilberto Kassab e ao Alexandre Silveira, interlocutores responsáveis pela sua filiação ao PSD.
Presidente do PSD de Minas, Alexandre Silveira, um dos articuladores da transferência de Rodrigo Pacheco para o partido, destacou o trabalho que o senador mineiro vem fazendo à frente do Congresso Nacional, em especial o seu papel de líder do Legislativo numa das mais graves crises sanitárias do país, que é a pandemia do novo coronavírus.
“Há 10 anos, sonhávamos em construir uma legenda que levasse equilíbrio ao Brasil e, hoje, podemos afirmar que somos o partido mais unido do Brasil. Todas as vezes que o Brasil enfrenta uma grave crise e precisa se reinventar, ele se volta pra Minas”, pontuou Silveira, destacando que, de tempos em tempos, um político mineiro é chamado para ajudar o país. Ele destacou a experiência política do presidente Kassab que “enxergou no senador mineiro um dos políticos capazes de dar uma grande contribuição para o Brasil”.
A escolha do memorial JK para a realização do evento oficial de filiação do senador Pacheco ao PSD foi proposital. Primeiramente, porque o presidente Juscelino Kubitschek também foi do PSD. Segundo, Pacheco tem, na avaliação dos dirigentes da legenda, características muito parecidas com JK.
“Assim como o presidente Juscelino Kubitschek, o maior estadista que o Brasil já teve, Rodrigo Pacheco é o político da conciliação, do diálogo, da convergência, do equilíbrio. Isso é tudo que o Brasil está precisando na atual conjuntura”, destacou Alexandre Silveira.
Ana Cristina Kubitschek, neta de JK, colocou, pela primeira vez, o boton do PSD na lapela de Pacheco.