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Portas abertas: países voltam a abrir fronteira para os brasileiros

Nesta semana, dois dos destinos internacionais mais populares entre os brasileiros anunciaram que pretendem suspender restrições de viagens nos próximos meses. Tanto os Estados Unidos, que permitirão a entrada direta a partir de novembro, quanto a Argentina, que reabrirá suas fronteiras em 1º de outubro, avisaram que turistas com a vacinação completa contra a Covid-19 não precisarão de quarentena.

Quem já está empolgado para voar para os EUA, no entanto, deve esperar para comprar a passagem até que as autoridades americanas definam que vacinas serão aceitas — o país usa apenas Pfizer, Moderna e Janssen. Caso autorize todas as aprovadas pela OMS, incluindo AstraZeneca e Coronavac, brasileiros não precisarão mais fazer a “quarentena” em países como México, Costa Rica e República Dominicana, algo que se popularizou durante a pandemia.

O expediente, no entanto, já está atravessando o Atlântico. Muitos brasileiros têm aproveitado a liberação de Portugal (que reabriu, sem exigência de vacina), França (que pede vacinação, mas não aceita Coronavac) ou Suíça (aberta a quem tomou qualquer imunizante usado pelo SUS), por exemplo, para seguirem viagem até a Itália, popular destino que permanece fechado para entrada direta.

Vale lembrar que cada país tem suas próprias regras, que vão desde exigência ou não de teste negativo ou contratação de seguro de saúde, à necessidade de preenchimento de formulários sanitários ou pedidos de autorização prévia de viagem. Também variam de país para país (e, nos EUA, até mesmo em cada cidade) as exigências do comprovante de vacinação para a entrada em locais fechados ou atrações. Há os que aceitam o certificado eletrônico brasileiro, o Conecte SUS, que emite versões em inglês e espanhol, e há os que exigem os passaportes de imunidade do próprio país ou região, que, normalmente, podem ser substituídos por testes a cada 24 ou 48 horas.

O viajante deve observar também as medidas de segurança sanitárias adotadas em cada destino, como uso de máscaras, limitação de capacidade ou redução de horário. Lembrando sempre que, com as novas variantes, mesmo em países ou cidades com alta taxa de vacinação, o coronavírus não tirou férias.

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