Um esforço continuo realizado ao longo dos últimos 17 anos pode, agora, ser comemorado pelo ex-diretor do DNIT, ex-deputado federal e atualmente suplente de senador Alexandre Silveira. É retomada das obras de duplicação da BR 381, entre Belo Horizonte, o Vale do Aço e Governador Valadares, graças ao edital de concessão do trecho à iniciativa privada. A licitação, que será lançada neste mês de setembro, prevê ainda a concessão da BR 262 e deve gerar mais de 100 mil empregos, além de provocar uma mudança considerável na infraestrutura do modal rodoviário no Leste de Minas e na parte norte da Zona da Mata.
Atualmente diretor do Senado Federal, trabalhando diretamente com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, Alexandre Silveira destacou a importância social e econômica da obra. “A rodovia da morte, que tira a vida de cerca de 260 pessoas todo o ano, vai, finalmente, se transformar na rodovia do desenvolvimento, da geração de emprego e renda, enfim, na rodovia da vida”, afirmou Alexandre Silveira, destacando o empenho de Rodrigo Pacheco e do senador Carlos Viana.
Ao assumir a diretoria do DNIT, em 2004, uma das primeiras providências de Silveira foi a elaboração de um projeto de viabilidade técnica, ambiental e socioeconômica da duplicação da BR-381. Pelas fortes ligações que tem com o Vale do Aço, Silveira sabia da importância, para a região, da duplicação dessa rodovia. Ainda como diretor do DNIT ele cuidou de realizar uma série de melhorias na 381, como o alargamento de pontes até o Vale do Aço, construção da ponte ligando Fabriciano a Timóteo, o Viaduto da Prainha e a duplicação de um trecho de 4 km em Belo Oriente.
Silveira também trabalhou fortemente para que a duplicação da 381 fosse incluída no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o que aconteceu em 2007. Ele lembra também que em 2008, já como deputado federal, passou a integrar a Comissão de Transporte da Câmara e a duplicação da 381 foi sua principal missão. “Foi como parlamentar que consegui junto ao governo federal a contratação de novo projeto executivo para a duplicação da estrada”, lembrou.
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