De todas as coisas que aconteceram nas Olimpíadas de Tóquio, uma ainda está dando o que falar. Isso porque o fato dos jogadores da Seleção olímpica não utilizarem os agasalhos do Time Brasil ao subirem ao pódio para receberem a medalha de ouro no futebol masculino não foi bem digerida no Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Em nota emitida na madrugada deste domingo (8), a entidade repudiou a conduta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e dos atletas da equipe campeã dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Na cerimônia, os jogadores estavam com os seus respectivos agasalhos amarrados na cintura. O Comitê prometeu medidas para “”preservar direitos dos atletas e patrocinadores”. O Time Brasil é patrocinado pela PEAK Brasil, companhia de origem chinesa, enquanto a CBF tem como fornecedora de uniforme a Nike.
“O Comitê Olímpico do Brasil repudia a atitude da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e dos jogadores da seleção de futebol durante a cerimônia de premiação do torneio masculino.
No momento, as energias do Comitê estão totalmente voltadas para a manutenção dos trabalhos que resultaram na melhor participação brasileira na História das Olimpíadas.
Por este motivo, apenas após o encerramento dos Jogos o COB tornará públicas as medidas que serão tomadas para preservar os direitos do Movimento Olímpico, dos demais atletas e dos nossos patrocinadores”.
Na última semana, o nadador Bruno Fratus, medalhista de prata, fez uma crítica à seleção de futebol. Isso porque a rebeldia pode impactar em futuros patrocínios para toda a equipe brasileira nas olímpiadas.
A mensagem foi clara: não fazem parte do time e não fazem questão.
Também estão completamente desconexos e alienados as consequências que isso pode gerar a inúmeros atletas que não são milionários como eles.— Bruno Fratus (@BFratus) August 8, 2021