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5 anos e 4 meses depois de situação pré-falimentar, Usiminas comemora resultados extraordinários no segundo trimestre divulgados na manhã da última sexta-feira.

Quando, em 11 de março de 2016, poderia representar o pedido de recuperação judicial da Usiminas, nem o mais otimista dos analistas de mercado poderia prever que pouco mais de cinco anos a Usiminas chegaria ao status de ver a disponibilidade de caixa superar a dívida total, com possibilidade de distribuir um dividendo extraordinário.

A dívida bruta total da empresa estava, no fim de 2015, na casa de R$ 5,9 bilhões, sendo R$ 1,9 bilhão com vencimento em 2016. A época, as demonstrações financeiras da companhia, elencavam BNDES, Banco do Brasil e Santander, além do Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC) como os principais credores.

A alavancagem estava em cerca de 20 vezes, o que significava que a empresa precisaria de 20 anos de geração de caixa para pagar sua dívida atual.

11 de março de 2016, uma data que responde o momento atual da empresa 

A tarde de daquela sexta-feira de 2016, os acionistas da Usiminas aprovaram um aporte de R$ 1 bilhão na empresa, que passava por uma situação financeira delicada. Todos votaram em unanimidade pela necessidade de capitalização, mas houve divergência entre os dois principais sócios (Nippon Steel e Techint) sobre o valor a ser aportado. Contudo, por sete votos a três, os acionistas aceitaram fazer o aporte de R$ 1 bilhão.

Esse aumento de capital permitiu um acordo de standstill (congelamento da dívida) de 120 dias com seus credores, o que permitiu uma renegociação que alterou o perfil de vencimento e índices financeiros (covenants financeiros) mais adequados.

5 anos e 4 meses depois….

Na manhã, também de uma sexta-feira, só que essa de 30 de julho, a siderúrgica divulgou para analistas e investidores os resultados do 2º trimestre (e eles foram surpreendentes).

Expedição de bobinas da Usina Intendente Câmara em Ipatinga

Os resultados do 2º trimestre apontam que a companhia siderúrgica registrou lucro líquido de R$ 4,5 bilhões revertendo o prejuízo líquido de R$ 395 milhões apurado no mesmo período do ano anterior. O resultado representa um aumento de 277% ante o trimestre anterior (de R$ 1,2 bilhão nos primeiros três meses de 2021). É um lucro recorde trimestral para a companhia.

Outro destaque do período foi a situação do caixa da companhia. Em 30/06/21, o Caixa e Equivalente de Caixa consolidado da Usiminas era de R$ 6,1 bilhões, uma alta de 31,6% em relação à posição de 31/03/21. Já a dívida bruta consolidada ficou em R$ 5,8 bilhões, 7% inferior à situação registrada no final do primeiro trimestre do ano.

Com relação às vendas de aço no período (2T21), a empresa registrou um volume de 1,32 milhão de toneladas, o maior desde o terceiro trimestre de 2014. O mercado interno respondeu por 1,25 milhão das vendas, maior volume desde o 1T14. Na Mineração Usiminas, as vendas de minério de ferro ficaram em 2,1 milhões de toneladas no segundo trimestre, contra 1,9 milhão registrado nos três primeiros meses do ano.

Unidades de Negócio

Na Mineração Usiminas, a produção atingiu 2,2 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2021, alta de 9,9% quando comparada com o trimestre anterior (1T21), e o volume de vendas também seguiu em alta. Foram 2,1 milhões de toneladas de minério de ferro comercializadas no período, com alta de 5,4% na comparação com os três primeiros meses do ano.

Na Soluções Usiminas, empresa que atua no mercado de distribuição de aço, serviços, fabricação e venda de tubos de pequeno diâmetro, a receita líquida no segundo trimestre atingiu R$ 2,4 bilhões, uma alta de 38,7% em relação aos três primeiros meses deste ano, quando já havia registrado sua maior receita líquida da história da empresa, de R$ 1,7 bilhão.

A Usiminas Mecânica começa a colher frutos do seu redirecionamento do modelo de negócios deixando de atuar como manufatura de bens de capital para prestadores de serviços de manutenção e montagem industrial especifico para as empresas do grupo. Sem a apresentação de números, na última vista a Ipatinga,10 dias atrás, o presidente Sérgio Leite abordou a decisão tomada em 2020 afirmando que, agora, a empresa registra o dobro de vagas de trabalho do que registrava no modelo anterior. “Uma das maiores empregadoras da região do Vale do Aço”, comemora o mandatário.   Sergio Leite afirmou, também, durante a teleconferência com analistas, que os resultados da companhia no segundo trimestre foram recordes e os melhores da siderúrgica “neste século”. Negócios Já antecipa que o que se projeta para o 3º trimestre é, ainda mais, espetacular.

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