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Privatização da Eletrobras é sancionada com vetos

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a Medida Provisória (MP) que viabiliza a privatização da Eletrobras, a maior empresa de energia elétrica da América Latina. A sanção foi publicada na edição desta terça-feira (13) do “Diário Oficial da União” (DOU).

Bolsonaro vetou, entre outros, pontos que falam da aquisição de ações com descontos por parte de funcionários, da proibição de extinguir algumas companhias e do que obriga o governo a reaproveitar funcionários por um ano.

O texto aprovado diz que até 1% das ações da União, após o aumento de capital, poderá ser adquirido pelos empregados demitidos. Bolsonaro vetou, alegando que a medida contraria o interesse público e poderia causar distorção no processo de precificação das novas ações”.

O presidente também vetou o trecho que proíbe a extinção, da incorporação, da fusão ou da mudança de domicílio estadual, por dez anos, das subsidiárias Chesf (PE), Furnas (RJ), Eletronorte (DF), e CGT Eletrosul (SC). Segundo Bolsonaro, medida “limita a gestão das subsidiárias pela nova empresa e retira a flexibilidade da futura Eletrobras”.

Bolsonaro também vetou o trecho que impõe ao governo o reaproveitamento dos empregados da Eletrobras e suas subsidiárias demitidos até um ano após à desestatização. O presidente alega que o dispositivo “viola o princípio do concurso público e aumenta as despesas”.

A Câmara dos Deputados aprovou no último dia 21 a MP. A medida já havia sido aprovada anteriormente, mas foi alterada pelos senadores e, com isso, precisou ser novamente votada pelos deputados.

Segundo o governo, a privatização pode reduzir a conta de luz em até 7,36%. Entidades do setor, no entanto, afirmam que a conta de luz vai ficar mais cara porque o texto prevê medidas que geram custos a ser pagos pelos consumidores.

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