Com a vacinação em ritmo acelerado, Minas Gerais já sente um pouco de alívio na rede hospitalar. O cenário neste mês de julho, por exemplo, é completamente diferente do que aquele vivido em março, durante a segunda onda da COVID-19, quando o estado superou a marca de 90% das unidades de terapia intensiva voltadas para pacientes com COVID-19 ocupadas. Índice este que, até esta quarta-feira (14/7), havia registrado queda superior a 30%.
De acordo com o painel da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), atualmente há ocupação de 61,7% dos leitos exclusivos para pacientes com COVID-19. No dia 23 de março, o índice era de 92%. Uma redução de 30,3%. Naquela época, os números cresciam de forma exponencial. Para se ter uma ideia, em um dia eram 470 pessoas na fila de espera por um leito de UTI. Três dias depois, o número de pacientes subiu para 714, dado o crescimento de casos de pacientes graves.
No dia 24 de março, o painel de monitoramento do governo mostrava que o Vale do Aço passava de 97% de ocupação e, agora, é de apenas 35,1%.
A queda de internações é fruto do avanço da vacinação em Minas, uma vez que pessoas consideradas do grupo de risco passaram a receber doses. Para se ter uma ideia, no dia 23 de março o estado celebrava a marca de 1 milhão de vacinados com a primeira dose. Naquela ocasião, exatamente 1.049.148 mineiros iniciaram o esquema vacinal, enquanto 423.518 deles já haviam completado a imunização com a segunda dose.
De acordo com dados do vacinômetro de Minas desta quarta, 8.256.268 doses já haviam sido aplicadas. Em pouco menos de quatro meses, mais de 7 milhões de mineiros foram contemplados e 2.830.820 completaram o esquema vacinal. Exatamente 2.407.302 pessoas foram imunizadas de lá para cá, sem contar a dose única da vacina da Janssen, aplicada em 150.812 mineiros.