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Greve dos Caminhoneiros pode ser maior que a de 2018, diz lider do movimento

Uma nova greve nacional dos caminhoneiros está marcada para ocorrer no dia 1° de fevereiro, e já conta com o apoio de 21 estados brasileiros, segundo o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, que afirmou ao Money Times a confirmação da paralisação na manhã desta quinta-feira (14).

“A manifestação nacional em 2021 deverá ser maior que a realizada em 2018, já que o combustível chega a até 60% do valor dos fretes feitos no Brasil“, explicou ao Money Times o presidente da ANTB, que também é integrante do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC).

Até o momento nenhuma autoridade pública, seja na esfera federal ou estadual, se propôs ir a mesa de negociações com os representantes dos caminheiros, disse Stringasci

O Brasil é o país que tem a maior concentração rodoviária de transporte de cargas e passageiros entre as principais economias mundiais. Cerca de 58% do transporte no país é feito por rodovias, segundo dados do Banco Mundial.

A Petrobras não foi criada para gerar riqueza para meia dúzia, a Petrobras é nossa e tem que ajudar o povo brasileiro e o Brasil”, afirma Stringasci. “Queremos preços nacionais para os combustíveis, com reajuste a cada seis meses ou um ano. Essa é uma das maiores lutas nossas desde 2018, e até antes, e até hoje”, destaca.

Outras reivindicações são o preço mínimo de frete, parado no Supremo Tribunal Federal (STF), após um recurso do agronegócio, e a implantação do Código Identificador de Operação de Transporte (Ciot), duas conquistas de 2018.

Reunião com Bolsonaro

Para resolver a questão e evitar uma greve, os caminhoneiros querem uma reunião com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, que recebeu o apoio da categoria nas eleições de 2018. “A categoria apoiou ele em 100% praticamente nas eleições. Então agora exige a presença dele na reunião”, explica.

Stringasci diz que a greve já tem 70% de apoio da categoria e de parte da população, diante de preços em alta não apenas no diesel, mas em outros combustíveis, alimentos e outros itens que elevaram a inflação em 2020.

“Eu creio que a greve pode ser igual a 2018. A população está aderindo bem, os pequenos produtores da agricultura familiar também. Se não for igual, eu creio que vai ser bem mais forte do que 2018”, alerta.

Com informações da CNN Brasil

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