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Bolsonaro demite ministro do Turismo. Enéias Reis deixa a Câmara

O presidente Jair Bolsonaro demitiu nesta quarta-feira, 9, o ministro do Turismo,  deputado federal Marcelo Álvaro Antônio. Em seu lugar, assume interinamente o presidente da Embratur, Gilson Machado. O ministério deve entrar no pacote de negociação com o Centrão como forma de o Palácio do Planalto aumentar sua base de apoio no Congresso e influenciar na eleição do parlamento. Esta é a 15ª troca de ministros feita por Bolsonaro desde o início do mandato.

O cargo de Álvaro Antônio era um dos que deveriam entrar na reforma ministerial inicialmente prevista para fevereiro. A queda, no entanto, foi antecipada após uma briga com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Bolsonaro se irritou porque Álvaro Antônio acusou Ramos, no grupo de WhatsApp dos ministros, de oferecer a sua pasta ao Centrão em troca de apoio para a eleição para a presidência da Câmara. O Palácio do Planalto apoia o deputado Arthur Lira (PP-AL) para a sucessão do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Enéias Reis deixa a Câmara dos Deputados

A pressão da opinião pública durante todo o primeiro ano de mandato do presidente Bolsonaro para demitir o ministro do Turismo em função do escândalo do “laranjal”, denúncia de utilização de candidaturas “fakes” para atendimento a cota feminina por partidos, não foi o suficiente para que se esboçasse a sua saída do governo. Quando a pressão praticamente não existia, intrigas entre componentes do governo foram maiores que razões éticas.

Quem perde tudo isso é Enéias Reis (foto), que era suplente de Marcelo Álvaro e ficou, praticamente, por dois ocupando a cadeira que agora terá de deixar, desfalcando o Vale do Aço de representação no Congresso Nacional.  Agora, a região passa a contar somente com  Alê Silva como representante na Câmara dos Deputados.

 

 

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