Depois de anunciar a data em que está autorizada a volta às aulas, o Governo de Minas divulgou algumas medidas iniciais que estarão regulamentando este retorno. A autorização dada pelo Executivo estadual não é uma obrigação de reabertura, visto que instituições particulares e municípios podem optar pela volta ou não, além de imporem medidas ainda mais restritivas no caso de retorno das atividades escolares.
Segundo o Governo, as cidades que já estão na onda verde do Minas Consciente – estágio com menor risco para a disseminação do novo coronavírus – podem reabrir as escolas em 5 de outubro. No que tange às escolas estaduais, a data serve para o início do planejamento, envolvendo direção, equipe pedagógica e professores das estratégias para atrair os alunos de volta para as salas de aula. A expectativa é que os primeiros alunos, os do 3º ano do Ensino Médio, possam retornar no dia 19.
As cidades que retornarem à onda amarela não precisarão suspender as aulas. Se a regressão for ao nível vermelho, as atividades serão suspensas, segundo o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral. De acordo com a secretária de Educação, Júlia Sant´Anna, será mantida a estratégia de ensino remoto, por meio das aulas transmitidas pela internet e, também, pelas emissoras Rede Minas e TV Assembleia. “Não haverá obrigatoriedade da presença de forma nenhuma. As famílias poderão decidir (sobre envio, ou não, dos alunos)”, garantiu.
Aos poucos, poderão voltar a funcionar as escolas de ensino infantil, fundamental e médio. Para reabrir, as escolas precisarão seguir os protocolos determinados pelo governo. As instituições municipais voltarão à ativa conforme orientação das prefeituras, mas o estado trabalha para tentar unificar o processo.
Ainda conforme o chefe da Saúde estadual, os docentes que compõem o grupo de risco para a doença seguirão trabalhando em regime remoto. Carlos Eduardo Amaral enfatizou, ainda, a intenção do governo de manter diálogo com os municípios.
“O Minas Consciente sempre foi de adesão voluntária. Vamos continuar dialogando com os que não aderiram. A decisão do estado é não entrar em confronto com municípios, mas em soma”, assegurou.